Hoje ao abrir a minha lista de Blogues deparei-me com este exelente artigo da autoria do Paulo Martins
Concordo na generalidade de quase todos os pontos de vista expressados.
As concessões foram criadas com o objectivo do entorno da preservação e regulação da pesca, só que,tal como ele diz,os gestores destas não cumprem os cadernos de encargos a que estão obrigados e tornam-se logo à partida em coutos privados onde só pescam os sócios e amigos destes.
Tenho-me insurgido já por várias vezes com denuncias às entidades oficiais sobre situações das mais diversas,por exemplo;os portadores dos livros os levarem durante a semana para os seus empregos impedindo assim de pescar quem por ventura só pode pescar à semana...a falta de pagamento das taxas do Alvará.... entre muitas outras situações,que levam os pescadores a percorrer centenas de Km em vão.
Outra das coisas que revolta é o silencio e o desprezo por parte do site da AFN para com os pescadores, nomeadamente por não publicar os respectivos cadernos de encargos e editais na integra que serviram de base à atribuição dos alvarás.
A falta da consagração de troços sem morte na maior parte delas é outro contra-senso na estratégia da preservação e não se enquadra nesta filosofia.
Sou de facto frequentador quase toda e época das concessões e pela minha larga experiência posso afirmar que algumas funcionam muito bem como a do Rio Olo ou a das Lagoas de Serra da Estrela.
As Licenças obtidas através dum sistema on-line é tão só aquilo que todos nós defendemos e é imperioso implementar no mais curto espaço de tempo,aliás um grupo de pescadores de truta entre os quais eu,terá muito em breve a oportunidade de demonstrar pessoalmente o nosso descontentamento a um alto responsável desta área no Governo.
Por fim,desejar que a nova Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas,Eng.Paula Sarmento tenha a lucidez suficiente para estes e outros problemas citados.
Abraço,
João Dias