quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mês de Novembro bastante chuvoso


    O mês de Novembro têm vindo a registar níveis elevados  em termos de precipitação, originando que os rios do Alto Minho comportem caudais bastante elevados,com consequente reflexo negativo na postura dos ovos de truta,pois um caudal muito elevado  destrói os ninhos,e mata também os pequenos salmonideos acabados de nascer.
 
  Prevê-se uma época de pesca à truta em 2010 bastante razoável, devido ás condições climatéricas do ano 2008 e 2009,com Setembro e Outubro,meses de postura,bastante favoráveis , exceptuando o mês de Novembro, como referi atrás ,mas,este só se vai reflectir nos próximos um  a dois anos  e mais nos rios de montanha como o Vez,Mouro,Castro Laboreiro,Rio de Tibo,Rio Pomba,Froufe,Peneda,Cassarelha,Lima,parte alta,Homem a montante de Terras de Bouro,Labruja,Toco,Cabreiro,Ancora,Afife,Cabração,Neiva,parte alta,Ave,parte alta etc...

sábado, 7 de novembro de 2009

Desaparicimento da Águia real no Parque Peneda Gerês


Sábado 07 de Setembro 2009

   Voltando mais uma vez  à matado Ramiscal ,e pagando num recorte do DN, de 11de Agosto de 2006,no qual vem escrito um artigo de 5 perguntas ao Ambientalista Miguel Dantas da Gama, que passo a transcrever no essencial;

-Qual é o impacto de mais este incêndio na biodiversidade do Parque Nacional?
A mata do Ramiscal,um dos três núcleos que compõem a Zona de Protecção Total do Parque,era um dos últimos redutos de floresta autóctone,essencialmente composto por carvalhal-negral.Poderá também ter-se perdido a maior mancha de azevinho do País.
 -E quanto à fauna?
Trata-se da área central do território da ultima águia-real do Parque,o que nos remete para outra historia lamentável.Este ultimo exemplar da maior das nossa águias vê seriamente afectada toda a zona ocidental da serra da Peneda de que depende.A área do incêndio  tem consequências gravosas  para as populações de coelho e perdiz,suas presas.
-O que significa este incêndio?
Confirma o que venho  denunciando há cerca de três décadas.O Parque Nacional não existe no terreno.Nos dias de enorme risco que atravessamos exigia-se vigilância permanente,dia e noite.O que se gastaria seria muito menos do que se acaba por gastar,para nada!
-Qual a responsabilidade do poder central ?
O Estado Português não pode continuar a ignorar a destruição progressiva do único Parque  Nacional.Não pode continuar a brincar aos parques e à conservação,consumindo verbas em estruturas que não conseguem sequer manter o pouco que resta.
-Que sentimento  lhe provoca esta situação?
O pior,o que se revela verdadeiramente intolerável é que tudo isto é doentiamente  previsível,pelo menos a quem anda no terreno e assiste impotente.