domingo, 10 de fevereiro de 2019

Novos editais ICNF-IP 2019

Em 2019 o ICNF-IP deu um importante passo no âmbito da preservação nos últimos anos,o criar novos troços de pesca sem morte nas ZPR que gere! São importantes medidas com vista á perservação dos recursos truteiros em rios de montanha.

Das alterações mais significativas destacam-se três.
A principal das quais é a criação de dois lotes,os mais importantes, da ZPR do vale de Vez,o 4 e o 5 sem morte,numa clara intenção de preservação.

Uma segunda,não menos importante, foi a alteração da medida legal das capturas com morte,que passa de 19cm para 20cm. Esta ultima decisão é de extrema importância no âmbito da gestão da ZPR,uma vez que todos nós sabemos que uma truta com 20cm tem em média a idade de 4 anos nestes habitats de rios de montanha,pobres em nutrientes. Todas estas  medidas são excelentes,mas pecam por uma decisão no numero de trutas a sacrificar,nos lotes com morte, que permanece nos 6 exemplares, inexplicavelmente!Numa conta simples, facilmente se constata que 120 licenças por lote e época x 6 trutas sacrificadas,em idade fértil e maduras(+de 20cm) são 720 trutas por lote!O rio não suporta tal pressão, penso que 4 trutas seria a bitola aceitável para o rio em causa.

Outro dos Rios que foram intervencionados no edital 2019 foi o Vade,que passa a ter o lote 3 sem morte, juntando-se assim ao 7,que não passa dum rego de água sem importância na pesca sem morte devido ao seu reduzido caudal e fragilidade.

Não foram comtemplados com medidas de preservação mais três importantes rios truteiros na região,o Cabreiro, onde o lote 1 deveria ser sem morte,ma vez que pode servir de maternidade para os lotes com morte do Vez,o lote da foz do Trovela e o lote da foz do Labruja com o Rio Lima,assegurando assim a entrada de trutas para os lotes superiores sem que sejam capturadas na sua ascensão.

Uma terceira medida prende-se com o calendário do fecho, mais concretamente da ZPR do Vez,que passa para 31 de Julho,o que se reconhece como medida positiva para a região nomeadamente numa zona de forte cariz ambiental e reconhecidamente de turismo de Natureza.  

Sem duvida que o paradigma das preservação dos recursos truteiros está a mudar,e o caminho tem sido dificil e penoso para mudar mentalidades,mas com alguma sensibilidade da maior parte dos pescadores e a obrigação das entidades oficiais para as quias o pescador responsável tem que exigir no zelo e o cumprimento escrupuloso da lei.


Editais ZPR ICNF-IP

Em  2019 o ICNF-IP deu um importante passo nos últimos anos com vista à preservação dos recursos truteiros nas concessões que gere!São duas importantes medias,das quais de destacam a criação 2 lotes de pesca sem morte no Rio Vez,o 4 e 5 e a criação de mais um no Rio Vade, além do 7 o 3 passou a ser também sem morte. À outra medida é a classificação da medida das trutas nos lotes com morte,que passa de 19 cm para 20 cm.Esta ultima decisão é de extrema importância  se for cumprida pelos pescadores, pois quem conhece o rio sabe que uma truta de 20cm,nestas condições de rio de montanha é já uma truta com mais de 3/4 anos e serão poucas a lá chegar,por consequência  a preservação está mais protegida com esta medida.Por outro lado,na minha opinião,as 6 trutas com morte por lote acho exagerada,4 seria mais ajustado a gestão das populações.
Não é preciso fazer muitas contas para saber que 120 licenças por lote durante a época, com a captura e morte de 6 trutas com 20cm,ou mais,são 720 trutas por época e por lote, assim a espécie fica seriamente ameaçada.
Não é preciso fazer muitas contas para saber que 120 licenças por lote durante a época, com a captura e morte de 6 trutas com 20cm,ou mais, são 720 trutas por época e por lote, assim a espécie fica seriamente ameaçada.

Não foram comtemplados três rios geridos pelo ICNF-IP com os lotes sem morte e que são igualmente importantes na preservação,foram eles;o Cabreiro,onde no lote 1 seria imperioso mante-lo sem morte,pois podia ser maternidade para os lotes do Vez,e os dois lotes da Foz com o Rio Lima,do Labruja e o Trovela,assegurando assim a entrada de trutas para o lotes supriores.

Sem duvida que estas medidas são já um começo para que o paradigma da pesca das trutas em Portugal esteja a mudar para um conceito de preservação e valorização dos recursos.