segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lote 8 do Vez 2

Com uma tarde muito instável,com trovoada,e muita chuva,lá cheguei ao Rio depois de percorrer mais de 45 minutos ao longo do trilho sinuoso.
As trutas em Rios de alta montanha não são muito grandes,mas são muito abundantes.
Este lote,talvez por ser muito difiçil de percorrer, e bastante perigoso,contem uma boa população de trutas, todas na casa dos 15  a 20 cm,embora eu já tenha capturado neste lugar trutas acima dos 25 cm,mas são raras.
O resultado de 8 horas de pesca,e depois de percorrer 7 quilómetros(GPS)foi de mais de 20 trutas na casa dos 15 a 18 e algumas 6 ou 7 na casa dos 20,a certa altura perdi-lhe a conta.
Uma tarde inesquecível,mais uma vez,sozinho como é meu habito,rodeado de uma paisagem única,do murmurar do rio,do cantar dos pássaros,e do silencio  da serra,como sou feliz.....

Mais algumas fotos.... 
Algumas de bom tamanho......
Trutas muito escuras e pintas vermelho vivo,típicas de alta montanha....
Muito bonitas estas pintas...
Bons poços,apesar de ser um Rio de Alta Montanha.....

Continua......

sábado, 24 de abril de 2010

Lote 8 do Vez 1

Quinta feira,visita ao lote 8 do rio Vez.

O lote 8 do Vez é sem duvida o maior de todos os lotes do Rio ,começa no Cumial e prolonga -se até Santo António  percorrendo uma boa parte da serra do Soajo.
Neste lugar pode-se ainda encontrar várias Brandas ainda em actividade,2 povoações serranas,que o lento passar das eras não interferiu com os seus usos e costumes,mantendo os seus habitantes uma cultura Serrana de comunidade.
Existem 2 aldeias escondidas e encravadas num desfiladeiro que quem passa pela estrada ,que liga Caberiros a Merufe,não se dá conta delas. 
Vivem essencialmente da pastorícia,de uma agricultura rural,toda ela feia a pulso,tendo este povo escavado ao longa da montanha socalcos muito parecidos ao que se encontram no alto Douro,mas numa escala muito menor.
Conheço à vários anos estas gentes,são pessoas muito afáveis, mas desconfiadas, muito devido a a seu isolamento,que quando chega algum forasteiro procuram resguarda-se nas suas habitações,são quase todas de uma idade avançada.Não tem cafés nem qualquer tipo de diversão,apenas labirintos muito estreitos , muito gado,muitos cães de guarda.Quem chega a um lugar como este,a nossa mente recua ao inicio do século passado,tal é ainda o traço original das aldeias.
Nos socalcos cultivam essencialmente,centeio,milho,batatas,erva para o gado,tem também uma pequena produção de vinho nas cotas mais baixas.
Quando pensei em visitar este local ,levava em mente fazer algumas fotografias nas imponentes gargantas, desfiladeiros e fragas que o Rio tem nestes  sítios, mas durante a caminhada para o Rio, uma violenta trovoada e consequente chuva impediram-me de chegar perto desses locais,pois são extremamente perigosos, mesmo assim ainda consegui algumas fotos....
                                                  uma das Aldeias-a mais escondida....
 o trilho que dá acesso ás fragas e gargantas......

                                 a outra Aldeia,em segundo plano vê-se a mais escondida e isolada.....
                           ao fundo uma Branda ainda activa,em primeiro plano uma das mais imponentes   gargantas......
Mais um local de difícil acesso,só com a experiência e conhecimento do local  de longos anos, se consegue lá chegar,é muito perigoso....
 Reparem no labirinto que é percorrer esta Aldeia,ao fundo os espigueiros comunitários.......
Espigueiros,todos eles em funcionamento,em breve publicarei pormenores interessantes deles.....
Aldeia vista do alto da Serra......

Continua em breve.......

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lote 4 do Vade

Segunda-feira 19 de Abril,dia de visitar o lote 4 do Vade.

Com o tempo bastante instável,não levava grandes expectativas de capturar muitas trutas embora sabendo que este lote alberga boas trutas.  
Cheguei por volta das 15 horas à ponte do Auditor,encontro logo o "cliente" do lote 3,um Senhor na casa dos 60 que está a prepara-se para a jornada da tarde.Depois da apresentação  e uma breve troca de impressões verifico que ele tem uma cana artesanal,as tais canas da Índia,a minha felicidade é enorme,pois eu em tempos também tive uma feita por um moleiro que tinha uma azenha no Homem na zona de São Vicente da Ponte,entretanto já falecido.
No decorrer da conversa ele disse-me que era de Guimarães,que aquelas canas eram feitas por si,e que tinha mais no carro.
Logo lhe pedi para me mostrar.
Tinha então mais uma só,acondicionada num tubo já próprio,era de uma perfeição incrível,bons acabamentos bons passadores,bons vernizes.
Perguntei-lhe se vendia ou fazia por encomenda,disse-me que nem uma coisa nem outra.
Argumentei que o preço não estava em causa,bastava apenas dizer quanto custava que eu estava disposto a pagar uma boa quantia por um exemplar destes,mas ele foi irredutível.
Depois de longos minutos de conversa,eis que surge a surpresa das surpresas quando ele me disse que na sua próxima visita ao Neiva eu teria uma dessas canas oferecida.
As trutas para mim já não eram importantes nesse dia,apenas já só levava em mente a felicidade de poder ter um exemplar único a nível mundial.
Sei entretanto que na zona de Coimbra existe um artesão que as faz,vou aprofundar o assunto.....
Quando a tiver em mãos,terei tempo para a fotografar em pormenor,para posteriormente postar as fotos em detalhe.
Ficam algumas fotografias da cana.......
 pena foi que eu não tivesse mais cuidado em fotografar os pormenores.....

o Vade no seu melhor....
apenas trutas pequenas,mas existem também bons exemplares.....
 um lote a visitar uma vez no ano,não vale a pena muitas visitas.....
Fotografias©João Dias

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um intervalo no trabalho

Sou um dos poucos que tem a sorte e felicidade de sempre ter vivido junto a Rios truteiros.
Hoje vivo a 100 metros do Neiva,pelo que sempre que possível ,pego na cana e  num intervalo no trabalho lá estou eu.São raras a vezes que não capturo nada.
No Neiva sigo à risca a pesca sem morte pois considero que este Rio e nas cotas mais baixas está despovoado de trutas.
Pela experiência de muitos anos a viver junto às suas margens,tenho verificado que os últimos Verões foram devastadores para a espécie,os caudais foram muito reduzidos,não houve oxigenação suficiente  das águas,em muitos locais o rio ficou morto.       
Penso também que na parte baixa do Rio as trutas tem um predador natural,o Barbo.Como é sabido os Barbos de grande dimensão alimentam-se também de pequenos peixes,e no Neiva,sobretudo nas Zonas de Forjães,Neiva e Castelo do Neiva existe uma sobre população de exemplares acima de 2k.
O Neiva ,ao par destes factores naturais,está com um problema muito maior,que é a poluição industrial.Quem percorre as suas margens facilmente detecta um cheiro nauseabundo oriundo das lamas ao serem pisadas.
É sabido de todos os pescadores que vai parar ao Rio uma boa parte de resididos  de unidades industriais,e até de casas particulares-outro problema do Neiva são as lavagens sistemáticas de cisternas que, ao abrigo da noite ,se fazem junto das margens,na maior parte  delas são utilizados  produtos químicos.
À um outro problema,este não afecta as Trutas, mas afecta e fere os direitos legais dos cidadãos pescadores, que são os 5 metros de terreno livre para passagem nas margens.Nos últimos anos tem proliferado junto ás margens varias reconstruções de  habitações tapando literalmente as passagens com vedações, a maior parte em arame farpado,algumas em madeira e outros muros de pedra.Muitas destas propriedades albergam o símbolo "cuidado com o cão",outras nem esse cuidado  tem e de repente aparece um animal, quase sempre de raças perigosas, a intimidarem o pescador.

Mesmo assim,lá se consegue  uns bons exemplares de vez em quando, como este que ferrou no Domingo num pequeno intervalo no trabalho,rapidamente desferrado,fotografado e posto em liberdade,em breve posterei o vídeo....

sábado, 17 de abril de 2010

Rio mouro continua pouco produtivo

Visitei na Quinta Feira mais uma vez o rio Mouro.

O Mouro continua a ser o Rio que mais trutas detém,considero até o melhor Rio do Alto Minho.Nesta época ainda não atingiu a condições ideais para  as trutas entrarem em força,pelo que os relatos que chegam não são muito animadores,mas considero também que os melhores meses são o Junho e Julho principalmente para os amantes da pluma.

Nesta minha visita aproveitei,como já é costume, visitar os coutos do Vez e Cabreiro.
Verifiquei, já mais do que uma vez,que o final do lote 1 e principio de 2 do Cabreiro está com bastantes alevins,não sei se houve repovoação.

Tive oportunidade de  alertar o ICNB,DGF,através de email, aquando do incêndio em 2006, para a morte total das trutas e outros seres que abitavam o ecosistema deste Rio
Obtive  respostas de ambos, mas apenas a confirmarem a recepção e a agradecer os testemunhos e relatos das minhas subidas ao Ramiscal.
Vou tentar obter informações junto das autoridades para saber se foi ou não repovoado.

E lembro mais uma vez o total desastre e destruição de todo o ecossistema do vale do Cabreiro  com o violento incêndio de Agosto de 2006,tendo sido alvo de ampla cobertura mediática e dando origem a acesa polémica no meio das autoridades competentes pondo em discussão os ambientalistas, e não só , o PNPG,ICNB,DGF.
Há um artigo de enorme valor no Blogue
http://faunaiberica.blogspot.com/2006/08/o-fim-da-mata-do-ramiscal.html
Para quem não está muito dentro deste assunto,o que se passou nesse local de protecção total do nosso único Parque Nacional,foi que, em Agosto 2006, um violento incêndio lavrando a Serra do Soajo atingiu o coração de uma mate milenar,única na Europa,composta essencialmente de Azevinho e Carvalho Negral,destruindo-a por completo e sem que as autoridades competentes conseguissem travar tamanha perda,era também o Habitat natural do ultimo casal de Águias Reais no Parque,restando antes do incêndio um só exemplar, pois o outro já havia desapareçido.Nunca mais foi avistado.
Tentei por varias verses fotografar-lo nunca consegui!!
Logo na semana a seguir ao incêndio, um violenta trovoada e consequente  precipitação,muito abundante,as cinzas mortiforas são arrastadas para o leito do fragil Rio, matando todos os seres vivos incluindo todas as trutas autóctones dos 2 lotes geridos pela DGF.
       
Todos os anos visito o local para ver se a fauna e flora já recuperaram.A flora lá vai dando já  um ar de verde com uma pujança boa,mas o Rio não recuperou e continua morto em grande parte do seu curso.

As minhas incursões pelos Rios nunca são só com objectivo de pescar trutas,mas desfrutar o ambiente  envolvente,fazer boas fotografias-nestas ainda tenho que aprender muito-conhecer pessoas locais,sempre que possível,e obter o máximo de conhecimento dos locais que visito.
É com espírito de aventura,que por vezes visito lugares inóspitos,de rara beleza,mas a recompensa da Natureza é enorme.
Muitas vezes me vieram as lágrimas aos olhos nas subidas imediatamente ao incêndio,com o sentimento de impotência perante tal destruição,por outro lado, é com enorme alegria que encontro pessoas que partilham dos mesmos ideias que eu ,também com grande conhecimento cientifico,coisa que eu não tenho,obrigado pelos relatos ao
http://faunaiberica.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Uma boa companhia

Segunda-feira tive o prazer de conhecer mais um grande Senhor de pesca à truta,o Carlos Miranda, desta feita noutra modalidade,o spinning.

O Carlos, partilha de grande parte dos ideais da pesca sem morte,fiquei até admirado com o cuidado que tem com as amostras que utiliza,cortando-lhe   farpas,e possuindo amostras especiais para a pesca sem morte.Vi-o perder algumas 4ou 5 trutas devido a elas não se cravar.

Segui-o de perto nesta jornada, e tive oportunidade de constatar que estava perante outro grande Senhor na pesca de Trutas,embora ainda relativamente novo,mas muito responsável.

Ele pescou algumas 4 ou 5, não contei as dele.
Eu pesquei na mesma modalidade e o saldo ficou-se pelas 8,algumas de bom tamanho.

Pescamos apenas  3 horas e num local mítico,(para mim)  muito devido a compromissos laborais,havemos de nos encontrar novamente!!!!!

Obrigado Carlos pela companhia.....

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Resultados da visita ao Rio Homem

Depois de ter lançado o desafio de juntar alguns visitantes do blogue a conhecer o Rio Homem,o resultado da participação ficou-se por um participante.
Haviam-se inscrito mais 4 elementos,todos eles sem confirmação final.
Sendo assim,tive como companhia o António Soares,que viajou de muito perto de Espinho.
Depois de nos apresentarmos,disse-me  que já conhecia os troços que eu pretendia leva-lo a visitar e preferia visitar o Mouro.

Durante a viagem, o António revelou-me que  a sua paixão era a pesca à mosca e que ele próprio construía as suas,mostrou-se grande conhecedor da modalidade.

Passamos pelas zonas de pesca reservada dos Rios Cabreiro,Vez e Ázere,pois foi precisamente no Sábado  dia 10, que abriram os lotes,o meu amigo não conhecia  o vale do Cabreiro nem o vale do Vez e aproveitei para lhe mostrar o que é considerado por muitos especialistas a catedral de pesca à mosca,os lotes 2,3,4,5,tendo sido já palco de campeonatos do mundo em vários escalões.

Chagamos ao Mouro já tarde 10 horas,vagueamos desde Merufe até Parada Monte,percorrendo assim toda a parte intermédia e alta do Rio.
A zona alta está com muito caudal, pelo que era quase impossível pescar à mosca,regressamos e "poisamos" em Tangil,mesmo assim era ainda um pouco difícil pescar nesta modalidade.

Bem,quando vi a colecção de moscas do António fiquei sem palavras,todas elas armazenadas com um cuidado impressionante,secas a um lado,ninfas a outro,afogadas a outro,as mais variadíssimas imitações,até de larvas que eu nunca vi.
O António afinal, era tão só, um grande pescador de pluma a nível nacional e internacional,e com uma modéstia incrível,tendo pescado já em vários países  como a Irlanda,França,Inglaterra.

Para mim,foi a um dia de aprendizagem,fiquei sentado e de boca aberta a vê-lo executar lançamentos longos por debaixo de densa vegetação e a apreciar a rapidez com que trocava as moscas.
Nesta primeira paragem,o António tirou 2 trutas em pouco mais de 40 minutos.

Depois do almoço,decidimos atacar a parte mais calma do Rio junto à ponte do Curto.
Os pescadores eram mais que as trutas em todas as modalidades-levo a cana mas de colher,o António continuou com mosca.Limitei me,mais uma vez,a aprender com um grande pescador,ficando a observar,era fantástico,estava a trabalhar com terminais muito finos ,10  que   davam uma suavidade maior ao poisar da mosca.
As condições do dia  para esta modalidade não era as melhores,pois estava muito Sol a reflectir nas águas,muito calor.
Resultado de 2 horas de pesca, 4  trutas,regressamos cedo para ainda passar pelo Neiva.
Encontramos também 2 aficionados da colher oriundos da Porto,também eles a pescar sem morte-parabéns para eles,mas passaram  vários com os cestos ás costas,esses tentam fugir  de tudo e todos,talvez com medo que os que pescam por desporto, lhes roubem o que contem dentro do cesto,são pessoas normalmente pouca afáveis a conversas.      

No geral,e em jeito de balanço,foi um dia muito positivo,passado na companhia de um grande Senhor de pesca à mosca,sem segredos,vaidades e sobretudo muita modéstia- Obrigado ,António Soares,até breve!


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Alto Cávado

Com os dias a aquecer fiz ontem uma visita ao alto Cavado na Zona de Calvelo do Geres.
Era um dos troços que andava para visitar há 2,3 anos.

Tinham-me falado que se havia rasgado um estradarão em terra batida das aldeias das Penedas até ao Rio Cávado,poupando assim 45 minutos a pé de um trilho através de uma encosta íngreme.

Lá procurei e encontrei o dito estradarão,não é muito fácil de transitar  a viaturas ligeiras, mas com um pouco de cuidado percorre-se de carro grande parte dele.De jipe chega-se mesmo junto ás margens.

Quando pensei em visitar o Alto Cávado, logo pensei que seria melhor ir preparado para pescar em todas as modalidades,pois nunca se sabe o que nos espera nos rios de montanha e ainda por cima aqueles que tem barragens a montante.


Cheguei já tarde ,10 horas,o Rio apresentava um bom caudal pelo que me decido pela minhoca.
Resultado de 3 horas de pesca, uma truta com 25 cm e uma com 18, infelizmente sem fotografias devido a um erro meu, ao tentar apagar algumas fotos da minha câmara  formatei o cartão,paciência!

Da parte de tarde tentei a Mepps nº2 dourada com pintas vermelhas,resultado de 3 horas de pesca 6 trutas todas na casa dos 18,22 cm,num troço bastante difiçil de andar.
No regresso ao Jipe tive que me ver com um corpulento cão da Serra que me segui de perto em grande parte do trilho de regresso através da Serra,felizmente não houve problema de maior.
A respeito deste assunto já tive várias historias parecidas em plena Serra com cães,a mais complicada foi em Ribeira de Baixo ,Castro Laboreiro ,em que eu entrei num pasto onde estava gado a pastar e um cão da raça Castro Laboreiro que sempre que eu tentava saltar o muro ele atirava-se a mim,ao fim de longos minutos e sempre com com o cuidado de não fazer movimentos bruscos lá ,consegui escapar ileso.
Lembro também outra situação bem mais complicada ainda,mas com um garrano,no Geres-Vinha eu de regresso do rio pela Serra ,quando passo por um desse animais, e sem nada que o fizesse prever ,o animal começou a correr em minha direcção tentando-me atacar com a boca e patas traseiras tendo eu fugido pelo meio do mato,mas ele tentou sempre me atacar,felizmente não conseguiu,ainda hoje passados alguns anos penso o que levou o animal a atacar.

Fiquei com a impressão de que os troços que visitei tem boa população de trutas,penso em regressar em breve mas à pluma.

Algumas fotografias que tirei da parte da tarde,

NEVE LÁ PARA OS LADOS DOS CARRIS

O ESTRADARÃO REFERIDO ATRÁS

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pontos de encontro para o dia de Sábado

Com o aproximar do dia 10,dia do encontro lançado por trutaseserras.blogspot.com, estão inscritos 4 elementos,contudo mesmo esses carecem ainda de confirmação final.

O objectivo deste encontro visa apenas um encontro de aficionados da pesca de truta ,nas suas mais variadas vertentes.
O critério da escolha do Rio  foi apenas porque ,ao que me apercebo, alguns dos leitores deste e outros sítios na blogesfera,não conhecem ou conhecem mal.

Os locais escolhidos são de  grau de dificuldade média e todos os acessos ficam perto das margens.

Assim   e baseado num grupo de 8 pessoas ficaria distribuído da seguinte forma:
  • grupo constituído por 2 pescadores ,de preferência que pesquem na mesma modalidade, ficará junto à nova ponte que liga Terras de Bouro a Valdreu.É um troço ideal para quem pesca à colher ,detém vários exemplares acima de quilo e de dificuldade média.Tem também 3 afluentes,um na margem esquerda(que não vale a pena tentar porque só tem alevins) e 2 na margem direita,estes sim vale a pena tentar,principalmente a Ribeira de Valdreu.
  • grupo constituído por 2 pescadores ,ficará junto à ponte que liga os conselhos de Terras de Bouro ao de Vila Verde, a  Norte da vila de Terras de Bouro.É também um troço espectacular,ideal para todas as modalidades.Este troço esteve vários anos fechado para desova,detém também boas trutas.
  • grupo constituído por  2 pescadores ,ficará em Guardenha.Também é um troço muito bom,o grau de dificuldade é um pouco maior,é ideal para quem pesca com iscos vivos
  • grupo constituído por 2 pescadores, ficará em Vilar.Mais um troço muito bom.   


O almoço ficará a cargo do restaurante O Telheiro em Souto.
A ementa proposta é a seguinte:

Entradas:
Bolinhos de bacalhau,rissóis,presunto,manteiga,pão.
Sopa:
Sopa de legumes
Prato principal:
Vitela assada no forno
Sobremesa:
Leite creme
Café
Vinho da casa,água,sumos
Preço por pessoa,12.50€



PONTOS DE ENCONTRO;
1º FRENTE ÀQUINTA DA MALAFAIA  JUNTO À A28 NA SAIDA PARA CASTELO DO NEIVA
2ºPARQUE DA SAIDA DA A11 À ENTRADA DE BRAGA
 3ºPONTE DO BICO OU A CHAMADA ENTRE PONTES NAS FOZ DO HOMEM




Quem vier do Porto ou qualquer local a Sul de Viana do Castelo deve seguir a A28 e sair na saída de Antas, Castelo Do Neiva e seguir em direcção a Viana.Depois da saída são 800 metros ao ponto de encontro frente do portão principal da Quinta da Malafaia.Do Porto São 40 minutos e sensivelmente 50 quilómetros.
Teremos 65 quilómetros a fazer até ao local de pesca,em tempo e condições normais são 45 minutos.
Este local de encontro foi escolhido estrategicamente devido aos bons acessos rodoviários.
A Hora prevista para este primeiro ponto é às 7 horas.
Talvez seja um pouco tarde mas,para evitar um despertar demasiado cedo para alguns,que eventualmente venham da zona mais ao centro do Pais.

Ainda quem vier do Porto e queira seguir pela A11 deve aguardar no parque à saída do final da auto estrada.
A hora prevista para este ponto é às 7.30 horas.

O terceiro ponto fica a 8 quilómetros de Braga em direcção a Amares,Terras de Bouro,Vila Verde.
A hora deste ponto é às 8 horas

Logo que haja confirmação dos participantes por email, ponteneiva@sapo.pt ,eu disponibilirazei o meu numero de telemóvel.



segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vale do Homem Visto de muito perto da nascente

Numa subida às Minas dos Carris no mês de Maio do ano passado, tive oportunidade de fotografar grande parte do alto Homem a uma altitude acima dos 800,1000 metros.














A paisagem é fabulosa,o silencio da Serra e a paz no alto da Serra é simplesmente celestial....
 
Eu ainda foi um dos que tive a felicidade de percorrer o Alto Homem a pescar trutas enquanto  livre,hoje o PNPG através do Plano de Ordenamento ,mantém esta zona como  de protecção total,onde é proibido pescar ou  percorrer as margens do rio.....
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007-AP-Geres/O+Parque/Legislacao/
De referir que a Barragem de Vilarinho das Furnas está também inserida neste contexto....

sábado, 3 de abril de 2010

Condições do Homem em alguns locais da Expedição

 A 8 dias da visita ao Rio Homem, as condições são excelentes.

Bons caudais, propícios a todas as modalidades.....

Os locais escolhidos para o dia 10  são todos de fácil acesso e detém bons exemplares....

Alguns lugares por onde passaremos....

A Serra do Gerês está sempre presente......

Das raríssimas vezes que encontro a GNR a patrulhar um troço.......