quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Um clássico


Subir até Pé de Cabril a partir de Junçeda em finais de Outono é sempre motivo de uma jornada memorável.

Não vou descrever muitos pormenores em relação a este clássico trilho,pois é um dos mais conhecidos de quem tem a paixão do pedestrianismo e percorre a Serra de Gerês.
Contudo não queria deixar de partilhar algumas fotografias e algumas derivações no regresso a Junçeda. 
Depois de subir ao topo do promontório granítico,desfrutar de uma vista fabulosa sobre a imensidão da serra,obter algumas fotografias era tempo de aquecer o estômago.O local escolhido foi o prado que se situa em baixo do lado Norte(não sei o nome).
Esta cabana apresenta um novo telhado feito recentemente à base de um material sintético muito leve.
Depois da ligeira refeição era tempo de regressar-mos,mas não pelo mesmo trilho.

Na ânsia de novas descobertas e com algum tempo disponível,optamos por  descer pelo lado oposto da subida.
Não sabia-mos muito bem onde iria parar.Tudo por aquelas bandas era desconhecido,apenas o GPS era a nossa orientação.
Ao principio avistaram-se algumas mariolas(manhosas)que acabaram por nos conduzir a....lado nenhum...alguns metros à frente desapareceram ou então nós perdemos-lhes o rasto.  

À medida que ia-mos progredindo no terreno,distanciávamo-nos cada vez mais da linha traçada da subida.Entretanto começamos a ter em pano fundo a albufeira de Vilarinho da Furna e uma perspectiva total da serra Amarela.Assim caminhamos cerca de 1.30h,sem saber muito bem onde estávamos(não levava-mos nenhuma carta)passando  pelos picos que se avistam da Geira.Por fim fomos cruzar novamente o trilho da Silha dos Ursos e regressar ao ponto de partida.
Cerca de 12 km percorridos. 
Vale bem a pena esta derivação,embora muito penosa devido à falta de carreiros.....
 Algumas fotografias....



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Outros rostos do Gerês IV

Fotografia©João Dias

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Carris em visita de estudo

O dia prometia ser longo e o convite era irrecusável.
Subir aos Carris na companhia do meu amigo e seu maior anfitrião,Rui Barbosa juntamente com dois jovens estudantes de Coimbra.
Carris,era o tema do trabalho destes simpáticos jovens em fim de curso de arquitectura.

A jornada não podia ter sido melhor(aliás ultimamente tenho tido imensa sorte na serra)muito sol,temperaturas amenas,sem vento e ainda alguns vestígios do recente nevão que se abateu nos picos mais altos da serra.
E como já começa a ser habitual não faltou  o encontro com um enorme rebanho de cabras selvagens,surpreendentemente em cotas relativamente baixas,no Modorno.

Quem conheceu e conhece os Carris,é notória a recente destruição e vandalismo de alguns edifícios do seu complexo,algum lixo(recente),coisa que deixa muito triste todos os que amam a montanha mas sobretudo a quem tem um afecto e carinho especial  por este paraíso escondido nas entranhas da serra.
 Algumas imagens do dia....









Fotografias©João Dias

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cabras no Modorno

Como alguém referia aqui a vida selvagem está em crescendo dentro do PNPG e começa a aparecer cada vez mais em cotas relativamente baixas,desta vez pelo Modorno.





Alto Homem

Sempre que passo por perto deste troço a nostalgia instala-se...muitas vezes pesquei aqui na década dos anos 80... hoje permanece fechado por imposição de um POPNPG no mínimo polémico....continuo a defender, "criem regras e não proibições"! 
Fotografias©João Dias

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Portela de Leonte/Borragueiro

O objectivo era fazer uma caminha despreocupada e sem destino definido.
Pelo meio da viagem avistava-se já,com kms de distancia,nos picos serranos da Peneda e Gerês um manto de neve,sinal de que valeria bem a pena tentar um deles acima dos 1000m.
Sombras,Carris,seriam uma boa escolha,mas não,optamos pelo Borragueiro,subindo desde Portela de Leonte.

A partir do Mouró começou-se a ver os primeiros vestígios de uma noite de forte nevão.Conforme íamos subindo o cenário transformava-se num enorme manto branco.À medida que a temperatura ia subindo a neve depressa sumia e por volta das 2 horas da tarde já pouca restava.

 Quem caminha pela montanha nesta altura do ano,sabe que vai encontrar as mais belas paisagens que a serra nos pode oferecer,quer em luminosidade ou texturas de cores quentes.Para mim é a época do ano mais bonita para se percorrer os "trilhos seculares" como alguém lhes chama...
Algumas fotografias...




Fotografias©João Dias