quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pela serra da Peneda

O trilho da brandas,com início em  Rouças,classificado de moderado pela ficha técnica mas que,estes cerca de 5 km sempre a subir, todo ele bem sinalizado nada tem de moderado até à branda de Seide,apresentando um declive de 650m aos 1.200 dificultando assim os menos preparados.

 Não conseguimos ultrapassar a grande mariola situada em Seide devido a um forte banco de nevoeiro que nos obrigou a regressar sem que conseguíssemos atingir o fojo do lobo.

As paisagens são fantásticas com cores quentes a lembrarem-nos um manta de retalhos.
Ficou a promessa de regressar muito em breve.

Algumas fotografias... 

este foi o nosso guia...

 cá esta o nosso guia de serviço...
este juntou-se a nós na branda de Gorbelas....

Fotografias©João Dias

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Albufeira de Paradela do Rio

Numa recente visita à Serra do Larouco e Barroso visitei propositadamente a mítica albufeira de Paradela do Rio,onde hoje  é proibido pescar,mas que muitos pescadores relembram,ao verem estas fotografias,com nostalgia tempos de gloria com a captura de grandes e belas trutas Fário.

A visão desta massa de água desde os  trilhos que atravessam os picos do Gerês tinha-me já  por várias vezes ficado  a sensação de armazenamentos de águas muito baixos. 
De facto estão umas dezenas de metros abaixo da cota máxima.
Algumas Fotografias....

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Outros rostos do Gerês IX

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Editais 2012

A menos de um mês da abertura geral da pesca à truta ainda não foram conhecidos,pelo menos on-line, os respectivos editais que regulam as concessões dos rios do Alto Minho geridos pela AFN.


Diz a lei da pesca actualmente em vigor aqui no seu capitulo V ,BASE XXIX que "A Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas elaborará, no mais curto prazo de tempo, a lista das lagoas, albufeiras e cursos de água, ou seus troços, que serão declarados zonas de pesca reservada, nas quais é absolutamente proibido pescar por qualquer meio, até que sejam publicados os respectivos regulamentos especiais"


Outra das coisas que é necessário informar através do site,é as concessões que não estão activas,umas por falta de pagamento das respectivas licenças,outras por falta de levantamento das mesmas ou ainda as que terminaram e os responsáveis não aditaram o seu renovamento ,mas,por outro lado,as placas continuam nas margens dos rios,induzindo em erro o pescador e sobretudo favorecendo os conhecedores da situação,quase todos sócios das mesmas e filhos da terra.
Por alguma destes situações  alguns de nós(pescadores e utentes das concessões) já passou concerteza, muitas das vezes percorrendo centenas de km em vão porque a informação é escassa ou mesmo inexistente. 

Não se compreende como os gestores de algumas concessões que passam as respectivas licenças diárias levam os livros durante a semana para os seus empregos,ou então impõem regras e horários praticamente impossíveis de satisfazer o pescador forasteiro,impedindo e restringindo assim um direito  que está consagrado na lei da pesca e que assiste a todos os pescadores inclusive os estrangeiros.
 
Esta falta de rigor e postura por parte da AFN só vem dar razão aqueles que sistematicamente tem vindo a criticar a actual   anarquia na lei da pesca(eu incluído) e se debatem por uma equidade na atribuição dos recursos existentes,suportado pela necessidade de implementação de um sistema on-line de atribuição de licenças, ao par daquilo de se vem fazendo nos Países mais evoluídos em termos de concessões.

Contudo,eu diria que nem  é tudo mau nas concessões,algumas são mesmo exemplo disso como  esta ou esta que servem como modelo daquilo que futuramente se pretende da pesca desportiva de trutas no nosso País.

Nota:
Este  é um artigo  apenas de opinião e responsabilidade pessoal(autor do Blog)  não tem como intenção(em particular) de visar nenhuma instituição/club/associação de pesca ou mesmo entidades oficiais.
João Dias

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Alto de Cidadelhe

O objectivo era subir ao alto de Cidadelhe através das Lagoas do Marinho para visitar uma antiga e clandestina exploração mineira.

Quem conhece as Lagoas do Marinho sabe que não é fácil lá chegar,são cerca de 11 km desde Xertelo e carece de autorização do PNPG,neste caso concedida.
A partir  das Lagoas de Marinho é subir ao Borragueiro e seguir a enormes mariolas em direção aos Prados da Messe para depois da   Corga das Mestras e da Corga da Arrocela  seguir o trilho(manhoso)rumo ao alto de Cidadelhe(1467 metros de altitude). Chegados lá e após de algumas fotografias de praxe e a prospecção da exploração mineira,toda ela a céu aberto,era tempo do regresso.

Por entre hesitações de uma visita ao Absedo ou mesmo à Messe,o sentido racional e responsável falou mais alto,até porque,lá para os lados da Nevosa,adensava-se um forte nevoeiro que progredia rapidamente em direcção a nós.
Optamos descer em através do velho trilho vindo das Abrotegas para logo a seguir enveredar por um outro que nos levaria  ao Outeiro do Pássaro e descer novamente para alcançar aos currais das Lamas do Homem(nascente do rio Homem)aí aproveitar para fazer uma ligeira refeição já com sinais iminentes  de neve,o que não chegou a acontecer.
Descer os imponentes Cocões do Concelinho por uma das vertentes(fragas) mais acentuadas é uma experiência única e até algo perigosa,eu por exemplo não me livrei de um valente tombo,felizmente sem grandes consequências.

O tarde já ia longa e era altura de procurar um outro trilho,sobranceiro aos  Currais dos Cocões do Concelinho,que nos levaria directo à escombreira das velhas minas do Borragueiro.Após uma breve visita aceleramos o passo que se fazia tarde.....
Algumas fotografias....






quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais uma vez a tradição cumpriu-se

Reza a lenda que em Dornelas,concelho de Boticas,ano em que não se fizer a festa em honra de São Sebastião será uma ano de fome!

Mas vamos enquadrar a tradição;
São Sebastião é o patrono da fome,peste e guerra e por altura das invasões Francesas,esta aldeia serrana e transmontana,entranhada na serra,foi poupada  às pilhagens e espoliações dos soldados de Napoleão.

Os Habitantes de Dornelas entenderam isto como milagre e passaram a fazer todos os anos,no dia 20 de Janeiro(dia dedicado ao Santo,pela Igreja Católica)uma refeição comunitária onde é servido a quem visita a pequena aldeia,pão à base de mistura de centeio e milho,carne de porco,à base de orelheira e barriga,criado e curado na aldeia e um arroz saboroso cozido nas águas de cozer as carnes.

Todos estes ingredientes são confeccionados à frente de todos,por mãos das velhas anciãs,em velhos potes de ferro fundido dispostos em circulo,em lume de lenha...um verdadeiro espectáculo.

Depois das cerimónias religiosas e respectiva bênção de todas as iguarias,é servida gratuitamente a todos os forasteiros que visitem a aldeia nesse dia sobre uma extensa mesa disposta pela principal rua da aldeia,talvez com mais de 200 metros de comprimento,onde os comensais se acomodam conforme podem,mas sempre com grande sentido de organização espontânea.

Eu tenho vindo a ser um cliente assíduo a esta típica romaria,não para comer mas sim a convite de  grandes colegas de profissão com restaurantes sediados na zona do Barroso....um grande abraço a todos em especial ao Nuno(Adega o Fumeiro,Montalegre),ao Ricardo de Padornelos(Montalegre),ao Pedro(Alturas do Barroso)ao João(Nariz do Mundo).

Algumas Fotografias e vídeos,




 
Vídeo retirado daqui

  Fotografias©João Dias