Fotografias e vídeo do 6º encontro de pescadores à pluma na lagoa do Viriato
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Albufeira de Vilarinho da Furna reabre com concessão
Depois de longos anos fechada ao exercício da pesca pelo PNPG a Albufeira de Vilarinho da Furna reabre com a atribuição de uma concessão.
Esta está a cargo Clube de Caça e Pesca do Campo.
Importa ler com atenção o Edital pois zonamento da área concessionada refere-se apenas a jusante da foz do ribeiro do Sarilhão,na margem esquerda e do ribeiro de Vilarinho da Furna na margem direita.
Albufeira de Vilarinho da Furna
Quem conhece a história desta barragem facilmente a associa à famosa aldeia comunitária de Vilarinho da Furna desaparecida e engolida pela subida das águas da barragem em prol do desenvolvimento do País.
Vale a pena conhecer um dos raríssimos documentários feitos nesta fechada comunidade
Esta é sem duvida uma boa notícia para os pescadores,principalmente os amantes do spining,porque esta Albufeira alberga grandes exemplares de truta fário e nunca foi alvo de repovoações,mantendo assim intacta a identidade genética das trutas.
Serra amarela
Depois,esta concessão beneficia do enorme entorno turístico,com trilhos pedestres,boas unidades hoteleiras e uma gastronomia de eleição,basta para isso que os seus gestores criem parcerias com outras identidades que operam na zona,nomeadamente empresas de turismo de Natureza.
rio Homem
Esta está a cargo Clube de Caça e Pesca do Campo.
Importa ler com atenção o Edital pois zonamento da área concessionada refere-se apenas a jusante da foz do ribeiro do Sarilhão,na margem esquerda e do ribeiro de Vilarinho da Furna na margem direita.
Albufeira de Vilarinho da Furna
Quem conhece a história desta barragem facilmente a associa à famosa aldeia comunitária de Vilarinho da Furna desaparecida e engolida pela subida das águas da barragem em prol do desenvolvimento do País.
Vale a pena conhecer um dos raríssimos documentários feitos nesta fechada comunidade
Esta é sem duvida uma boa notícia para os pescadores,principalmente os amantes do spining,porque esta Albufeira alberga grandes exemplares de truta fário e nunca foi alvo de repovoações,mantendo assim intacta a identidade genética das trutas.
Serra amarela
Depois,esta concessão beneficia do enorme entorno turístico,com trilhos pedestres,boas unidades hoteleiras e uma gastronomia de eleição,basta para isso que os seus gestores criem parcerias com outras identidades que operam na zona,nomeadamente empresas de turismo de Natureza.
rio Homem
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Concessões de pesca proliferam
Quem estiver atento ao que se passa no site do ICNBF facilmente percebe que este foi recentemente renovado com novo grafismo,nova imagem e fácil leitura dos menus.

Mas não foi esse o motivo principal deste post, mas sim o velho tema das concessões.
Estas nos últimos meses tem-se proliferado com atribuições,um pouco por todo o País,incluindo várias nos últimos meses dentro do PNPG.

E é precisamente por aí que mais me interessa divulgar ou debater troca de impressões e ideias.
Desde à muito sei,por intermédio de responsáveis de ICNBF,que dentro da área geográfica do PNPG a ideia principal passa por entregar a gestão dos Rios e Albufeiras às associações e clubes de caça e pesca mantendo assim fechados os restantes troços de rios fora das respectivas áreas concessionadas.Sei também que estas concessões são incentivadas e entregues,por parte do ICNBF-IP em processos já previamente estudados,a clubes de caça/pesca,quase sempre sem grandes recursos económicos para suportar uma gestão adequada à manutenção dos recursos públicos a que lhes são confiados.
No meu ponto de vista e grande conhecedor do Parque(nasci no sopé da Serra) esta será uma boa medida para controlo dos pescadores e regulação da pesca mas põem em causa e levanta várias questões.
O principal problema passa pelo controlo de acesso aos pesqueiros por parte dos sócios dos respectivos Clubes aos restantes pescadores.
Um outro problema se nos depara é nomeadamente a dificuldade em obter as licenças diárias,uma vez que a maior parte das vezes os detentores das concessões não tem site ou telefone onde qualquer motor de busca possa ir buscar informação
Por outro lado,a falta de rigor no site do ICNBF-IP em não obrigar o concessionário a divulgar o contacto(e-mail/telefone) é uma das maiores dificuldades para quem quer obter informações sobre uma visita bem planeada.
A implementação dum sistema on-line para obtenção de licenças é,na minha opinião,fundamental para um bom funcionamento e racionamento/equitação das licenças que poderá ser efectivamente sediado no próprio site do ICNB-IP.

Enfim,é urgente regulamentar a anarquia que subsiste na pesca à truta em Portugal onde,existem inúmeros recursos subaproveitados e sobretudo uma grande falta de mentalidade de grande parte dos pescadores actuais....
É tempo de todos nós nos unirmos para a boa gestão de uma pesca sustentada e tentar de uma vez por todos por Portugal na rota do turismo da pesca da truta....condições e rios não nos faltam.
Mas não foi esse o motivo principal deste post, mas sim o velho tema das concessões.
Estas nos últimos meses tem-se proliferado com atribuições,um pouco por todo o País,incluindo várias nos últimos meses dentro do PNPG.
E é precisamente por aí que mais me interessa divulgar ou debater troca de impressões e ideias.
Desde à muito sei,por intermédio de responsáveis de ICNBF,que dentro da área geográfica do PNPG a ideia principal passa por entregar a gestão dos Rios e Albufeiras às associações e clubes de caça e pesca mantendo assim fechados os restantes troços de rios fora das respectivas áreas concessionadas.Sei também que estas concessões são incentivadas e entregues,por parte do ICNBF-IP em processos já previamente estudados,a clubes de caça/pesca,quase sempre sem grandes recursos económicos para suportar uma gestão adequada à manutenção dos recursos públicos a que lhes são confiados.
No meu ponto de vista e grande conhecedor do Parque(nasci no sopé da Serra) esta será uma boa medida para controlo dos pescadores e regulação da pesca mas põem em causa e levanta várias questões.
O principal problema passa pelo controlo de acesso aos pesqueiros por parte dos sócios dos respectivos Clubes aos restantes pescadores.
Um outro problema se nos depara é nomeadamente a dificuldade em obter as licenças diárias,uma vez que a maior parte das vezes os detentores das concessões não tem site ou telefone onde qualquer motor de busca possa ir buscar informação
Por outro lado,a falta de rigor no site do ICNBF-IP em não obrigar o concessionário a divulgar o contacto(e-mail/telefone) é uma das maiores dificuldades para quem quer obter informações sobre uma visita bem planeada.
A implementação dum sistema on-line para obtenção de licenças é,na minha opinião,fundamental para um bom funcionamento e racionamento/equitação das licenças que poderá ser efectivamente sediado no próprio site do ICNB-IP.
Enfim,é urgente regulamentar a anarquia que subsiste na pesca à truta em Portugal onde,existem inúmeros recursos subaproveitados e sobretudo uma grande falta de mentalidade de grande parte dos pescadores actuais....
É tempo de todos nós nos unirmos para a boa gestão de uma pesca sustentada e tentar de uma vez por todos por Portugal na rota do turismo da pesca da truta....condições e rios não nos faltam.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Encontro Internacional Lagoas da Serra da Estrela
Pescar nos lagos da Serra da Estrela era para mim,de certa forma novidade,sobretudo quando não se sabe muito bem as condições atmosféricas que se vai encontrar na alta montanha,mas também um dilema sobre o material a usar.
De facto as previsões de bom tempo acabaram por se confirmar,com um dia outonal,temperaturas agradáveis e com algumas nuvens,por vezes a encobrirem o Sol.
Alguma neve na Torre e nas imediações mas sem aquele vento,esse mesmo que todos nos lembramos quando visitamos os píncaros da Serra da Estrela,que nos corta as orelhas e nos põe a ponta do nariz vermelha.
Cheguei já tarde,por volta das 11h e já os participantes pescavam a muito tempo.
Não perdi tempo e montei uma cana de 10 pés com linha #5.
Havia alguma actividade à superfície,pelo que se impunha experimentar uma seca,mesmo sem tão pouco saber com que os restantes participantes estavam a utilizar.
Optei por um tricóptero grande #12 de cor clara.Não tardou a surgir o primeiro e violento ataque,sem que tivesse cravado,estava assim lançada a jornada de pesca.
Entretanto o Ruizinho(meu companheiro de viagem) faz a primeira e linda truta na casa dos trinta,justamente com um tricóptero igual ao meu que por sinal tinha sido eu a oferecê-lo.
Assim pescamos cerca de 2h até ao almoço sem mais nenhum resultado prático,apenas a minha falta de experiência nos strimers,onde 2 trutas entram e os levaram,muito por azilhiçe minha e não do 0.14.
Depois do excelente almoço servido na casa do club da appse foi conduzido à sede da associação pela direcção para a conhecer e ver a estrutura do centro de interpretação da truta da Serra da Estrela onde a direcção me recebeu muito bem e me explicaram todo o funcionamento.

De parte da tarde,já os colegas pescavam à muito,mudei de estratégia e decidi montar um tanden composto por um tricóptero e uma pequena ninfa.
Para mim foi a receita certa,com as trutas a entrarem bem,quer na seca quer na ninfa.
Das várias capturas(mais de 10) fica o realce desta arco-íris que entrou na ninfa e deu uma enorme luta ao ponto do Ricardo ter que ir meter o camaroeiro dele para a tirar da água.
Ironia!não tardou muito a ser eu a ajuda-lo com o meu camaroeiro para sacar esta bonita Fário,que subiu e atacou um pequeno tricóptero(#18) montado em parachut....era provavelmente o troféu do dia(não tenho ainda dados das capturas) sinal de que a teoria de que as trutas grandes não comem moscas pequenas não se ajusta à realidade em determinadas condições.Isto já o meu amigo Philip Maher
me dizia e comprovava com trutas acima dos 60cm pescadas e embalsamadas à seca nos Rios da Irlanda.
No final do dia estava reservado um dos pontos altos deste evento-uma divinal sopa a que eu chamaria "sopa do pastor" onde os produtos autóctones se sobressaiam sendo o seu principal segredo,muito bem cozida e com tempero no ponto certo,mas uma sopa assim só tem o devido valor se estiver bem quente- e estava!seguindo o prato principal, uma espécie de bacalhau à Gomes de Sá,mas que a receita nada tem a ver com esta iguaria,chamando-se Bacalhau à M. Assis.Divinal!
Esta é uma daquelas receitas ancestrais,que eu tenho vindo sistematicamente a alertar para o seu esquecimento em detrimento de uma gastronomia gourmet ou mesmo de fast-food....como profissional e amante da nossa cozinha tradicional e ao mesmo tempo ancestral,fico muito satisfeito em encontrar pratos assim....
Ir à Serra da Estrela e não trazer um bom queijo seria fazer uma visita incompleta por isso o proprietário do Restaurante Varanda da Estrela fez questão de escolher 2 bons queijos para eu degustar com os amigos-um grande abraço para ele!muito obrigado!
Fotografias©João Dias
De facto as previsões de bom tempo acabaram por se confirmar,com um dia outonal,temperaturas agradáveis e com algumas nuvens,por vezes a encobrirem o Sol.
Alguma neve na Torre e nas imediações mas sem aquele vento,esse mesmo que todos nos lembramos quando visitamos os píncaros da Serra da Estrela,que nos corta as orelhas e nos põe a ponta do nariz vermelha.
Cheguei já tarde,por volta das 11h e já os participantes pescavam a muito tempo.
Não perdi tempo e montei uma cana de 10 pés com linha #5.
Havia alguma actividade à superfície,pelo que se impunha experimentar uma seca,mesmo sem tão pouco saber com que os restantes participantes estavam a utilizar.
Optei por um tricóptero grande #12 de cor clara.Não tardou a surgir o primeiro e violento ataque,sem que tivesse cravado,estava assim lançada a jornada de pesca.
Entretanto o Ruizinho(meu companheiro de viagem) faz a primeira e linda truta na casa dos trinta,justamente com um tricóptero igual ao meu que por sinal tinha sido eu a oferecê-lo.
Assim pescamos cerca de 2h até ao almoço sem mais nenhum resultado prático,apenas a minha falta de experiência nos strimers,onde 2 trutas entram e os levaram,muito por azilhiçe minha e não do 0.14.
Depois do excelente almoço servido na casa do club da appse foi conduzido à sede da associação pela direcção para a conhecer e ver a estrutura do centro de interpretação da truta da Serra da Estrela onde a direcção me recebeu muito bem e me explicaram todo o funcionamento.
De parte da tarde,já os colegas pescavam à muito,mudei de estratégia e decidi montar um tanden composto por um tricóptero e uma pequena ninfa.
Para mim foi a receita certa,com as trutas a entrarem bem,quer na seca quer na ninfa.
Das várias capturas(mais de 10) fica o realce desta arco-íris que entrou na ninfa e deu uma enorme luta ao ponto do Ricardo ter que ir meter o camaroeiro dele para a tirar da água.
Ironia!não tardou muito a ser eu a ajuda-lo com o meu camaroeiro para sacar esta bonita Fário,que subiu e atacou um pequeno tricóptero(#18) montado em parachut....era provavelmente o troféu do dia(não tenho ainda dados das capturas) sinal de que a teoria de que as trutas grandes não comem moscas pequenas não se ajusta à realidade em determinadas condições.Isto já o meu amigo Philip Maher
me dizia e comprovava com trutas acima dos 60cm pescadas e embalsamadas à seca nos Rios da Irlanda.
No final do dia estava reservado um dos pontos altos deste evento-uma divinal sopa a que eu chamaria "sopa do pastor" onde os produtos autóctones se sobressaiam sendo o seu principal segredo,muito bem cozida e com tempero no ponto certo,mas uma sopa assim só tem o devido valor se estiver bem quente- e estava!seguindo o prato principal, uma espécie de bacalhau à Gomes de Sá,mas que a receita nada tem a ver com esta iguaria,chamando-se Bacalhau à M. Assis.Divinal!
Esta é uma daquelas receitas ancestrais,que eu tenho vindo sistematicamente a alertar para o seu esquecimento em detrimento de uma gastronomia gourmet ou mesmo de fast-food....como profissional e amante da nossa cozinha tradicional e ao mesmo tempo ancestral,fico muito satisfeito em encontrar pratos assim....
Ir à Serra da Estrela e não trazer um bom queijo seria fazer uma visita incompleta por isso o proprietário do Restaurante Varanda da Estrela fez questão de escolher 2 bons queijos para eu degustar com os amigos-um grande abraço para ele!muito obrigado!
Fotografias©João Dias
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Pelos Rios de Leon III
Finalmente iria pescar em Leon e logo um dos Rios mais carismáticos,o Porma.
Seguimos o conselho do Tomás Gil par pescarmos num lugar lindíssimo com uma zona de lazer muito bem cuidada e aprazível com várias infraestruturas desportivas e um enorme bosque composto de trilhos e arvores de grande porte....uma maravilha!
Ao chegar vimos logo algumas trutas a comer à superfície,sinal de que pelo menos teria-mos a sorte de apreciar a sua actividade.
O rio,todo ele,apresenta uma sequência de correntes moderadas e pouco profundas o que permite vadear sem dificuldade,também é bem aberto e com boa largura.
tenho visto esta ponte em vários sítios e Livros de pesca
Pescamos lado a lado como sempre,eu da esquerda e o Macedo da direita,começamos com pequenas efémeras(#18/20) com os primeiros lances a sair para junto das margens.
O resultado não tardou a aparecer,justamente para o meu lado,na primeira passagem por baixo de uns ramos,um brutal ataque surge,sem que eu consegui-se cravar....estava lançado o mote para uma tarde em grande.
De seguida a meu colega começa a cravar a primeiras trutas.
esta foi a minha primeira por terras de Leon(não é grande mas é igualmente bela)
Assim passamos cerca de 3 horas com várias capturas sobre o olhar atento de uma senhora que não perdia pitada daquilo que ia-mos fazendo dentro do rio.
Chegados a uma corrente mais funda,que anteçede uma grande tábua,pareceu-nos local ideal para estar uma boa truta.
Coube ao Macedo por junto a umas raízes a pluma e logo uma truta acima 30cm atacou,era uma linda e bem nutrida truta do Porma.Entretanto eu resolvo montar uma pequena ninfa e experimentar a mesma corrente,uma série de trutas entraram só nessa corrente(não as contei mais de 5 e uma acima dos 30Cm) e algumas em locais onde o Macedo já tinha passado.
Afinal elas estavam a entrar muito bem nas ninfas!
A jornada já ia longa e começávamos já acusar o cansaço de um dia em grande,até porque tinha-mos à nossa espera uma excelente posta de Novilho no Restaurante do irmão do Tomás(LAS COLINERAS),que nos recebeu,mais uma vez,com uma enorme simpatia e profissionalismo
Restaurante Las Colineras
Seguimos o conselho do Tomás Gil par pescarmos num lugar lindíssimo com uma zona de lazer muito bem cuidada e aprazível com várias infraestruturas desportivas e um enorme bosque composto de trilhos e arvores de grande porte....uma maravilha!
Ao chegar vimos logo algumas trutas a comer à superfície,sinal de que pelo menos teria-mos a sorte de apreciar a sua actividade.
O rio,todo ele,apresenta uma sequência de correntes moderadas e pouco profundas o que permite vadear sem dificuldade,também é bem aberto e com boa largura.
tenho visto esta ponte em vários sítios e Livros de pesca
Pescamos lado a lado como sempre,eu da esquerda e o Macedo da direita,começamos com pequenas efémeras(#18/20) com os primeiros lances a sair para junto das margens.
O resultado não tardou a aparecer,justamente para o meu lado,na primeira passagem por baixo de uns ramos,um brutal ataque surge,sem que eu consegui-se cravar....estava lançado o mote para uma tarde em grande.
De seguida a meu colega começa a cravar a primeiras trutas.
esta foi a minha primeira por terras de Leon(não é grande mas é igualmente bela)
Assim passamos cerca de 3 horas com várias capturas sobre o olhar atento de uma senhora que não perdia pitada daquilo que ia-mos fazendo dentro do rio.
Chegados a uma corrente mais funda,que anteçede uma grande tábua,pareceu-nos local ideal para estar uma boa truta.
Coube ao Macedo por junto a umas raízes a pluma e logo uma truta acima 30cm atacou,era uma linda e bem nutrida truta do Porma.Entretanto eu resolvo montar uma pequena ninfa e experimentar a mesma corrente,uma série de trutas entraram só nessa corrente(não as contei mais de 5 e uma acima dos 30Cm) e algumas em locais onde o Macedo já tinha passado.
Afinal elas estavam a entrar muito bem nas ninfas!
A jornada já ia longa e começávamos já acusar o cansaço de um dia em grande,até porque tinha-mos à nossa espera uma excelente posta de Novilho no Restaurante do irmão do Tomás(LAS COLINERAS),que nos recebeu,mais uma vez,com uma enorme simpatia e profissionalismo
Restaurante Las Colineras
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Pelos Rios de Leon II
A paisagem é de cortar a respiração,a estrada é estreita e roubada à montanha,serpenteia por entre enormes picos e leva-nos a um mundo idílico onde me pereceu que o passar das eras não alterou o modo de vida nem a forma das pessoas receberem quem os visita.
O Rio Curueño faz-nos companhia ao longo da estrada com enormes gargantas,fragas e poços onde as trutas são visíveis a em qualquer lugar em que a gente pare....tive pena de não o poder pescar....para o ano será um dos que não falharei,com certeza.
Subimos vários km já com o objectivo a almoçar em mais um amigo do Zé Maçedo,uma tal Venta del
Aldeano.
Mais uma vez fiquei impressionado com a maneira como fomos recebidos...almoçamos muito bem e barato.
Sobre gastronomia desta região já me tinham falado muito,especialmente a forma como cozinham os cogumelos ou setas como lhe chamam por lá.
A oferta de restauração é razoável e de qualidade,onde os produtos locais são cozinhados de forma sábia e com paladares singulares.
O resto das refeições foram feiras no Restaurante "Las Colineras" famoso já pelos almoços e jantares de pescadores que visitam Leon.
Este é mais um daqueles lugares que a pesca à está presente em todos os sítios,com a decoração de vários fotografias,plumas de galo de Leon,informação turística e uma enorme simpatia do casal proprietário do Restaurante.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Pelos rios de Leon I
Visitar os rios de Leon será porventura uma meta a que muitos pescadores de mosca se propõe e eu não era excepção.
Rio Porma
À muito que tinha em mente uma visita,mesmo que ele fosse fugaz,à Meca da pesca com mosca.
O convite tinha já sido feito por mais duque uma vez,mas a conjugação de vários factores tinham impedido a sua realização.
As coisas por vezes acontecem rapidamente e a oportunidade surgiu novamente,para uma visita de 2 dias,onde o objectivo passaria por visitar o Tomás Gil,pescar o mítico rio Porma e uma visita aos picos de Europa.
A viagem,de cerca de 480 km(desde Viana do Castelo),é feita sempre em auto-estrada e não apresenta qualquer problema,quer de segurança quer de trafico intenso de transito,mesmo dentro da Cidade de Leon o transito é muito ordenado e nas entadas da cidade flui rápidamente.
Como eu não tinha a licença de pesca válida para Leon tive que recorrer à sede da Junta de Castilha e Leon para a sua obtenção,que fica mesmo no centro da cidade.Percorremos uma série de ruas para encontrar o edifiçio e isto deu-me uma perspectiva mais abrangente daquilo que é a cidade e o seu modo de vida num dia de trabalho.
O imponência de edifício da sede da Junta não deixa ninguém indiferente,sobretudo o all interior da entrada onde toda a gente é revistada e sujeita a rastreio magnético.
O edifício está de tal forma organizado que a facilidade de encontrar o que se pretende não apresenta qualquer dificuldade.No 5ºandar existe um departamento especifico só para a pesca e caça e onde foi atendido com cortesia e simpatia,não demoramos dentro do edifício mais de 5 minutos.Excelente serviço, nada burocrático e muito prestável,um verdadeiro exemplo de como devem ser os serviços púbicos.
Da cidade de Leon avistam-se já a montanha central Leonesa de Valdelugueros e à medida que nos aproximamos a ansiedade começa a instalar-se.
Antes de entrar-mos propriamente no vale do Rio Curueño o Rio Porma faz-nos companhia durante uns bons km e o seu famoso coto de Cerezales deixa-nos maravilhados.
Por fim e depois de percorrer as estreitas ruas das consecutivas aldeias serranas lá se chega à casa do Tomás Gil ,famoso pescador/montador e o criador mais mediático dos galos de Leon.
quem chega é recebido com este cartão de visita
Sobre esta figura não tenho capacidade de dizer alguma coisa,pois sou um absoluto analfabeto em relação a uma pessoa das mais conhecedoras e respeitadas a nível mundial no mundo da pesca.
Chegamos na hora certa,fomos recebidos pela esposa .
Recebeu-nos com uma simpatia e modéstia impressionante.O Zé Macedo parecia um filho que regressava a casa tal era a afinidade que emanava entre o casal e ele.
O Tomás estava precisamente no galinheiro a pelar os galos e onde eu,"sem saber ler nem escrever", tive oportunidade que muitos desejariam e pagariam bem para assistir.
Na minha apresentação o Tomás não se ficou por simples cumprimento mas sim um grande abraço de boas vindas....estava feita mais uma grande amizade.
a casa de turismo do Tomás
Visitei os vários estágios dos galos desde os pintos à fase adulta,um hospital dentro do galinheiro e algumas questões técnicas...enfim uma completa visita guiada pelo próprio Tomás.
O rio Curueño passa junto à quinta do Tomás e exigia-se uma visita a tão famoso rio,já em fase de defeso,para ver as suas trutas.
Impressionante a densidade de trutas que alberga,só num pequeno poço estariam mais de 15/20 trutas.
Uma outra vista à sua loja e local de trabalho,dentro da sua própria habitação,deixou-me de olhos em bico, tal era a decoração envolvente e a organização dos materiais nomeadamente os vários tipos de plumas. Assim demos por terminada esta já longa visita....
Tinha-mos ainda fortes emoções à nossa espera,nessa tarde.....
Rio Porma
À muito que tinha em mente uma visita,mesmo que ele fosse fugaz,à Meca da pesca com mosca.
O convite tinha já sido feito por mais duque uma vez,mas a conjugação de vários factores tinham impedido a sua realização.
As coisas por vezes acontecem rapidamente e a oportunidade surgiu novamente,para uma visita de 2 dias,onde o objectivo passaria por visitar o Tomás Gil,pescar o mítico rio Porma e uma visita aos picos de Europa.
A viagem,de cerca de 480 km(desde Viana do Castelo),é feita sempre em auto-estrada e não apresenta qualquer problema,quer de segurança quer de trafico intenso de transito,mesmo dentro da Cidade de Leon o transito é muito ordenado e nas entadas da cidade flui rápidamente.
Como eu não tinha a licença de pesca válida para Leon tive que recorrer à sede da Junta de Castilha e Leon para a sua obtenção,que fica mesmo no centro da cidade.Percorremos uma série de ruas para encontrar o edifiçio e isto deu-me uma perspectiva mais abrangente daquilo que é a cidade e o seu modo de vida num dia de trabalho.
O imponência de edifício da sede da Junta não deixa ninguém indiferente,sobretudo o all interior da entrada onde toda a gente é revistada e sujeita a rastreio magnético.
O edifício está de tal forma organizado que a facilidade de encontrar o que se pretende não apresenta qualquer dificuldade.No 5ºandar existe um departamento especifico só para a pesca e caça e onde foi atendido com cortesia e simpatia,não demoramos dentro do edifício mais de 5 minutos.Excelente serviço, nada burocrático e muito prestável,um verdadeiro exemplo de como devem ser os serviços púbicos.
Da cidade de Leon avistam-se já a montanha central Leonesa de Valdelugueros e à medida que nos aproximamos a ansiedade começa a instalar-se.
Antes de entrar-mos propriamente no vale do Rio Curueño o Rio Porma faz-nos companhia durante uns bons km e o seu famoso coto de Cerezales deixa-nos maravilhados.
Por fim e depois de percorrer as estreitas ruas das consecutivas aldeias serranas lá se chega à casa do Tomás Gil ,famoso pescador/montador e o criador mais mediático dos galos de Leon.
quem chega é recebido com este cartão de visita
Sobre esta figura não tenho capacidade de dizer alguma coisa,pois sou um absoluto analfabeto em relação a uma pessoa das mais conhecedoras e respeitadas a nível mundial no mundo da pesca.
Chegamos na hora certa,fomos recebidos pela esposa .
Recebeu-nos com uma simpatia e modéstia impressionante.O Zé Macedo parecia um filho que regressava a casa tal era a afinidade que emanava entre o casal e ele.
O Tomás estava precisamente no galinheiro a pelar os galos e onde eu,"sem saber ler nem escrever", tive oportunidade que muitos desejariam e pagariam bem para assistir.
Na minha apresentação o Tomás não se ficou por simples cumprimento mas sim um grande abraço de boas vindas....estava feita mais uma grande amizade.
a casa de turismo do Tomás
Visitei os vários estágios dos galos desde os pintos à fase adulta,um hospital dentro do galinheiro e algumas questões técnicas...enfim uma completa visita guiada pelo próprio Tomás.
O rio Curueño passa junto à quinta do Tomás e exigia-se uma visita a tão famoso rio,já em fase de defeso,para ver as suas trutas.
Impressionante a densidade de trutas que alberga,só num pequeno poço estariam mais de 15/20 trutas.
Uma outra vista à sua loja e local de trabalho,dentro da sua própria habitação,deixou-me de olhos em bico, tal era a decoração envolvente e a organização dos materiais nomeadamente os vários tipos de plumas. Assim demos por terminada esta já longa visita....
Tinha-mos ainda fortes emoções à nossa espera,nessa tarde.....
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Importante estudo na preservação do património truteiro na Peninsula Ibérica
Um estudo da Universidade Complutense de Madrid e publicado na Global Change Biology vem dar conta do desaparecimento da truta na Península Ibérica dentro de 4 décadas.
Foram monitorizados 12 rios e as conclusões apontam como causas principais da extinção as alterações climáticas,a poluição e uma sobrecarga de pressão de pesca.
Visto isto,mais do que nunca é necessário uma gestão responsável dos rios portugueses.
Não será o pescador o principal responsável pela extinção das trutas,mas em alguns rios,com frágeis ecossistemas,foi e ainda é o principal agente destruidor.Darei como exemplo a quase extinção das trutas de rios que não sofrem qualquer tipo de poluição mas que a pressão exercida sobre eles levou a que as populações sofressem um forte declínio ou mesmo a extinção.São quase todos rios e ribeiras de montanha onde o seu perfil é convidativo ao furtivismo.
Basta um olhar mais atento para dar conta de uma anarquia total das entidades a quem compete a gestão da pesca em águas interiores.
Foram monitorizados 12 rios e as conclusões apontam como causas principais da extinção as alterações climáticas,a poluição e uma sobrecarga de pressão de pesca.
Visto isto,mais do que nunca é necessário uma gestão responsável dos rios portugueses.
Não será o pescador o principal responsável pela extinção das trutas,mas em alguns rios,com frágeis ecossistemas,foi e ainda é o principal agente destruidor.Darei como exemplo a quase extinção das trutas de rios que não sofrem qualquer tipo de poluição mas que a pressão exercida sobre eles levou a que as populações sofressem um forte declínio ou mesmo a extinção.São quase todos rios e ribeiras de montanha onde o seu perfil é convidativo ao furtivismo.
Basta um olhar mais atento para dar conta de uma anarquia total das entidades a quem compete a gestão da pesca em águas interiores.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Final de tarde no Rio Tar
Depois das fortes emoções no rio Annar,do jantar a imitar a cozinha típica Portuguesa,era tempo de fazer o final do dia em grande e dar as despedidas.
O nosso amigo Philip Maher tinha-nos preparado uma surpresa final que passaria por uma pescaria de cerca de 2 horas num dos seus cotos privados de Salmão no rio Suir.Aliás,logo no primeiro dia de pesca foi precisamente o local a que nos tinha levado mas que acabou por sair frustrado devido ao forte caudal que o rio apresentava.
Finalmente iríamos ter a possibilidade de tentar um ou outro grande Salmão do Atlântico.
Apôs termos consultado um sistema de vídeo on-line instalado nos rios,ele verificou que valeria a pena tentar.
Lá partimos para fazer cerca de 10 km com as expectativas altas.
Mais uma vez a sorte não esteve do nosso lado,o rio estava a subir e apresentava uma cor barrenta.
Ficamos largos minutos a olhar o rio e com vontade de tentar mas o Philip aconselhou a abortar e partirmos para outra situação.
Ficamos com pena,mas quem sabe sabe e não havia nada a fazer ou que ficar triste porque a pesca é também a contemplação dos pesqueiros.
(passado alguns dias o Philipi capturou um belo exemplar nesse local)
Rumamos mais alguns(poucos)km e estávamos no rio Tar a pescar na companhia de Cisnes selvagens e rodeados de prados cheios de gado.
Cisnes selvagens com crias
Este é um dos maiores rios visitados,logo a seguir ao Suir,de é afluente e onde entram igualmente alguns Salmões e de que eu pessoalmente mais gostei de pescar.
As condições de caudal eram bem diferentes das do vizinho,e a escassos km,rio Suir.Este apresentava boas condições de pesca,com águas já claras e a mostrar o seu leito avermelhado.
Já não nos restava muito tempo seriam já 20.30h.
Depois de uma breve conversa com 3 velhos pescadores Franceses,já conhecidos dias atrás,seguimos umas centenas de metros para jusante para um local pecado dias atrás.
é notório a fundo avermelhado do Rio
Viam-se algumas trutas a comer e o resultados não tardaram a aparecer.
Assim pescamos até às 22.45h sempre com boas trutas a subir.
O troféu do dia estaria reservado para mim mesmo ao cair da noite.
Aí a uns vinte metros estava uma truta a comer muito suave,não imaginava eu que logo à primeira passagem da pequena imitação de efémera ela atacasse.Cravei muito bem,a truta começou aos saltos fora da água e de seguida arranca para jusante.Pescar trutas de bom tamanho nestes rios não é muito complicado pois os rios são muito abertos e sem grandes obstáculos que imprensam trabalhar as trutas.
Passados alguns minutos de luta tinha um belo exemplar do rio Tar a rondar os 800 g
Terminaria assim da melhor forma esta aventura por terras Irlandesas.
O nosso amigo Philip Maher tinha-nos preparado uma surpresa final que passaria por uma pescaria de cerca de 2 horas num dos seus cotos privados de Salmão no rio Suir.Aliás,logo no primeiro dia de pesca foi precisamente o local a que nos tinha levado mas que acabou por sair frustrado devido ao forte caudal que o rio apresentava.
Finalmente iríamos ter a possibilidade de tentar um ou outro grande Salmão do Atlântico.
Apôs termos consultado um sistema de vídeo on-line instalado nos rios,ele verificou que valeria a pena tentar.
Lá partimos para fazer cerca de 10 km com as expectativas altas.
Mais uma vez a sorte não esteve do nosso lado,o rio estava a subir e apresentava uma cor barrenta.
Ficamos largos minutos a olhar o rio e com vontade de tentar mas o Philip aconselhou a abortar e partirmos para outra situação.
Ficamos com pena,mas quem sabe sabe e não havia nada a fazer ou que ficar triste porque a pesca é também a contemplação dos pesqueiros.
(passado alguns dias o Philipi capturou um belo exemplar nesse local)
Rumamos mais alguns(poucos)km e estávamos no rio Tar a pescar na companhia de Cisnes selvagens e rodeados de prados cheios de gado.
Cisnes selvagens com crias
Este é um dos maiores rios visitados,logo a seguir ao Suir,de é afluente e onde entram igualmente alguns Salmões e de que eu pessoalmente mais gostei de pescar.
As condições de caudal eram bem diferentes das do vizinho,e a escassos km,rio Suir.Este apresentava boas condições de pesca,com águas já claras e a mostrar o seu leito avermelhado.
Já não nos restava muito tempo seriam já 20.30h.
Depois de uma breve conversa com 3 velhos pescadores Franceses,já conhecidos dias atrás,seguimos umas centenas de metros para jusante para um local pecado dias atrás.
é notório a fundo avermelhado do Rio
Viam-se algumas trutas a comer e o resultados não tardaram a aparecer.
Assim pescamos até às 22.45h sempre com boas trutas a subir.
O troféu do dia estaria reservado para mim mesmo ao cair da noite.
Aí a uns vinte metros estava uma truta a comer muito suave,não imaginava eu que logo à primeira passagem da pequena imitação de efémera ela atacasse.Cravei muito bem,a truta começou aos saltos fora da água e de seguida arranca para jusante.Pescar trutas de bom tamanho nestes rios não é muito complicado pois os rios são muito abertos e sem grandes obstáculos que imprensam trabalhar as trutas.
Passados alguns minutos de luta tinha um belo exemplar do rio Tar a rondar os 800 g
Terminaria assim da melhor forma esta aventura por terras Irlandesas.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
6º dia
Segunda-feira,6º e ultimo dia de pesca.
As condições meteorológicas tinham melhorado consideravelmente neste ultimo dia com os rios a apresentarem os caudais já próximos do normal para a época,a avaliar pelos relatos dos pescadores locais.
Escolher seria uma decisão difícil pois as opções eram variadas e todas elas apresentavam boas perspectivas de um final desta viagem de pesca em grande.
Optamos pele concessão do Fethard & Killusty Angling Club no rio Annar,precisamente na zona em que estivéramos dias atrás e onde encontramos,nesse dia, talvez as piores condições de pesca devido ao elevadíssimo caudal que ele apresentava e sobretudo com águas muito escuras.
Este rio era para o meu amigo um dos que não podia deixar de ser pescado nesta viagem se apresenta-se as mínimas condições,pois tinha em anos anteriores lá feito grandes pescarias.
Chegamos já tarde,cerca das 11.30 e com a concorrência instalada já por perto(pecadores Franceses) que pescavam na zona livre,mesmo junto à concessão.Uma breve troca de impressões deixavam antever mais um mau dia de pesca a avaliar pelo fraco desempenho destes pescadores que tinham passado a manhã toda com apenas algumas capturas.
O rio apresentava já uma boa sequência de correntes embora o seu caudal estaria muito acima do normal e corria ainda uma coloração barrenta.
Começamos umas centenas de metros para montante -eu primeiro e o António subiu ainda mais deixando-me uns bons 500 m para pescar.
Comecei com um tanden composto por uma seca #16 Klinkhammer e uma ninfa #16 Pheasant e os resultados não tardaram a aparecer com boas trutas a subir na seca e outras a entrarem bem na ninfa.
Estava-me a divertir à grande,sozinho,no meio de um rio com uma paisagem fabulosa,com grandes prados envolventes cheios de gado a pastar e com umas montanhas como pano de fundo.
Assim estive sem sair do mesmo sitio mais de 2.50h até que o telefone tocou.Era o António.Insistia que eu fosse ter como ele porque as trutas estavam a comer por todo o lado. Eu ainda insisti que também estava a ter bons resultados mas ele disse que não podia perder esta oportunidade e assistir a este espectáculo.
Bom,quando lá cheguei vejo o António no meio do rio com a água pelo peito e a cravar consequtivamente trutas aos seus pés...e que boas trutas eram,quase todas entre os 30 e 40 cm.Estava a pesca-las à seca com pequenas efémeras #20/#22.
Estive alguns minutos a apreciar antes de entrar no rio.
Entrei com muito cuidado,como mandam as regras,só que a minha presença foi notada pelas trutas que estavam activas muito devido ao António estar à já muito tempo sem se mover.Então começamos a pescar mais largo 10/15 m e aí as trutas continuavam activas.
Eram já 16.30 e eu tinha a missão de cozinhar para a família em estávamos hospedados.Ora como os hábitos alimentares dos Irlandeses são de jantar por volta das 6 da tarde já não restavam margens para muito mais pesca.
Apôs o jantar estaria reservado o mais interessante final de pesca,a que dedicarei um outro post....
As condições meteorológicas tinham melhorado consideravelmente neste ultimo dia com os rios a apresentarem os caudais já próximos do normal para a época,a avaliar pelos relatos dos pescadores locais.
Escolher seria uma decisão difícil pois as opções eram variadas e todas elas apresentavam boas perspectivas de um final desta viagem de pesca em grande.
Optamos pele concessão do Fethard & Killusty Angling Club no rio Annar,precisamente na zona em que estivéramos dias atrás e onde encontramos,nesse dia, talvez as piores condições de pesca devido ao elevadíssimo caudal que ele apresentava e sobretudo com águas muito escuras.
Este rio era para o meu amigo um dos que não podia deixar de ser pescado nesta viagem se apresenta-se as mínimas condições,pois tinha em anos anteriores lá feito grandes pescarias.
Chegamos já tarde,cerca das 11.30 e com a concorrência instalada já por perto(pecadores Franceses) que pescavam na zona livre,mesmo junto à concessão.Uma breve troca de impressões deixavam antever mais um mau dia de pesca a avaliar pelo fraco desempenho destes pescadores que tinham passado a manhã toda com apenas algumas capturas.
O rio apresentava já uma boa sequência de correntes embora o seu caudal estaria muito acima do normal e corria ainda uma coloração barrenta.
Começamos umas centenas de metros para montante -eu primeiro e o António subiu ainda mais deixando-me uns bons 500 m para pescar.
Comecei com um tanden composto por uma seca #16 Klinkhammer e uma ninfa #16 Pheasant e os resultados não tardaram a aparecer com boas trutas a subir na seca e outras a entrarem bem na ninfa.
Estava-me a divertir à grande,sozinho,no meio de um rio com uma paisagem fabulosa,com grandes prados envolventes cheios de gado a pastar e com umas montanhas como pano de fundo.
Assim estive sem sair do mesmo sitio mais de 2.50h até que o telefone tocou.Era o António.Insistia que eu fosse ter como ele porque as trutas estavam a comer por todo o lado. Eu ainda insisti que também estava a ter bons resultados mas ele disse que não podia perder esta oportunidade e assistir a este espectáculo.
Bom,quando lá cheguei vejo o António no meio do rio com a água pelo peito e a cravar consequtivamente trutas aos seus pés...e que boas trutas eram,quase todas entre os 30 e 40 cm.Estava a pesca-las à seca com pequenas efémeras #20/#22.
Estive alguns minutos a apreciar antes de entrar no rio.
Entrei com muito cuidado,como mandam as regras,só que a minha presença foi notada pelas trutas que estavam activas muito devido ao António estar à já muito tempo sem se mover.Então começamos a pescar mais largo 10/15 m e aí as trutas continuavam activas.
Eram já 16.30 e eu tinha a missão de cozinhar para a família em estávamos hospedados.Ora como os hábitos alimentares dos Irlandeses são de jantar por volta das 6 da tarde já não restavam margens para muito mais pesca.
Apôs o jantar estaria reservado o mais interessante final de pesca,a que dedicarei um outro post....
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