domingo, 17 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
De regresso ao Gerês
O prometido verão de São Martinho está aí e é sempre pretexto para uma longa caminhada apesar dos dias serem já bastante curtos.
As saudades já eram muitas, principalmente a falta daquela sensação de caminhar no silêncio da serra e ouvir a minha própria respiração naquelas subidas mais ingremes que posteriormente são sempre compensadas pelas magníficas paisagens que os píncaros do Gerês nos proporcionam.
A vontade de regressar à milenar mata do Ramisquedo era um dos lugares que ambicionava a muito tempo, por ser um lugar que eu particularmente gosto.
Já por lá tinha andado a alguns anos atrás e queria sobretudo ver como ela tinha evoluído depois do grave incendio a que foi sujeita no verão de 2011.
Este não é um daqueles trilhos considerados de dificuldade elevada, a não ser alguns picos mais agrestes, como a subida para a Cruz do Touro, mas é sempre um daqueles em que a forma física tem que estar em boa condição para fazer os cerca de 16 km em cerca de 6 horas.
Caminhar pela Serra Amarela é lembrar as gentes de Vilarinho! É ter a sensação de estarmos num lugar sagrado onde os espíritos da mítica e submersa aldeia pairam sobre os vários currais espalhados pela árida serra,mas também,por outro lado,tentar perceber como eles viviam em comunidade onde os seus habitantes lavravam as suas próprias leis isolados do mundo.
Aqui fica um dos poucos documentários existentes desta singular comunidade.
Caminhar no interior da Serra Amarela é um verdadeiro privilégio para quem quer ver de perto algumas das espécies que muitos julgam estarem instintas no Gerês como as Cabras selvagens,os corsos ou algumas rapinas.Nesta incursão avistamos 4 corsos,um rabanho de cabras selvagens com mais 10 individuos e uma rapina que não tenho a certeza se era uma águia.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Clic Fish
Mais um projecto bastante completo que vale bem a pena visitar e subescrever.
Imagem;
©2013 Clic&Fish
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Diário da viagem de pesca à Irlanda 2013 IV segunda parte
Depois duma manhã cheia de emoções finalmente chegava-mos ao local inicial a que nos tinha-mos proposto neste segundo dia-o Moher Lough.
Este não é um grande lago,tem mais ou menos as dimensões da Lagoa comprida na serra da Estrela e pode também ser pescado embarcado.
O lago está aberto entre 1 de Abril e 12 de Outubro,está concessionado,dispões de 4 embarcações,a licença diária custa 30€ por pescador que se pode obter mesmo junto ao lago numa vivenda.
Esta licença inclui a embarcação das 9 h da manhã até ás 5 da tarde.
A senhora Mc Donnel,que passa as licenças,já na casa dos 80 anos,alertou-nos par a facto de as trutas não estarem activas e que a famosa May-fly ainda não tinha aparecido este ano insistindo mesmo para que nem valeria a pena ir para o Lago,alias a consulta desta senhora é obrigatória sendo a sua opinião determinante para os pescadores que visitam Lago.
Desta vez não recuamos e estávamos determinados a arriscar os 60€,até porque a experiência seria memorável quer as trutas entrassem ou não.
Estávamos justamente a preparar o material junto ao barco quando apareceram 2 sujeitos na casa dos 60 anos.Observavam-nos atentamente à distancia!
Passados longos minutos fomos ter com eles e perguntar se conheciam o lago,deduzimos que fossem pescadores.
De facto eram dois veteranos Alemães da pesca à mosca,inclusive com casa própria na região e grandes conhecedores deste destino de pesca.
Apôs uma breve conversa sobre a região e o estado da pesca e logo foram peremptórios na resposta indo a mesma na sequência daquilo que o guia do lago Corrib e a velha senhora tinham já dito;-não valeria a pena perder tempo porque as trutas estariam inactivas e a probabilidade de alguma captura seria mera sorte.
Bom,depois destes vários relatos,vindos logo de quem vinham,deixava-nos com a moral em baixo mas não haveria retornos,lá fomos tentar a nossa sorte.
Um vento norte,moderado e gelado,baixava ainda mais as nossas esperanças.
A técnica seria a mesma da do dia anterior,ou seja,só terminal em 0,22 montado em tandem com uma afogada e uma May-fly.
Começamos então a jornada focando-nos nas linhas de alimento que o vento ia formando ao longo da água.
Não havia qualquer actividade na superfície.
Assim passamos cerca de 3 horas e praticamente percorremos todo o lago incidindo sobretudo junto a um canavial,mas nenhuma truta foi atacou.
Já na parte final tinha-mos mudado para as ninfas,mas nem assim houve qualquer ataque.
As 5 da tarde tinham chegado rapidamente e como bons cumpridores decidimos dar por terminada este épica jornada ,com grade,é certo, mas felizes por termos pescado mais um dos grandes destinos de Fly-fisching.
Como os dias aqui são longos,sobrava-mos ainda umas horitas do dia para desfrutar o Oeste Irlandês e em especial o Condado de Mayo,sobretudo a bela cidade de Westport.
Sobre esta cidade costeira haveria muito a contar,apesar se só lá passarmos de relance,tal é a beleza paisagística onde ela está plantada,com o Atlântico entrar com uma grande enseada,a Clew Bay,para logo nas nossas costas se erguer montanhas de enormes altitudes.

Sabíamos que alguns famosos rios ficavam relativamente perto pelo que já no regresso a Galway encontramos o Bunowen River.
Nem é preciso dizer algo para parar,sempre que aparece uma linha de água é motivo de paragem obrigatória.
O rio,tal como quase todos da região,apresentava um caudal muito baixo(o que não era normal para a época do ano).O maior problema era saber se era um rio livre,privado ou concessionado.
Como todos os rios e lagos privados ou concessionados estão sempre bem identificados com placas e as regras,este não apresentava nenhuma identificação pelo que estaríamos a pescar dentro da legalidade(depois confirmamos que era livre)
Pescamos cerca de 2 horas e o potencial truteiro deste rio era bastante interessante.
Muitas capturas de trutas pequenas e duas ou três acima dos 20 cm,mas pareceu-nos claramente que as condições não favoreciam em nada a acção de pesca.
Interessante a coloração das trutas
Este é também um rio diferente e de alta montanha,ao contrario daquilo que é normal no centro e sul da Irlanda em que os rios quase não tem pedra,o leito e margens do Bunowen River é composto de pedra e por vezes algumas grandes rochas bem dentro da seu leito.
No final deste memorável dia estaria mais um surpresa.
Estávamos praticamente o dia todo sem comer,apenas uma sanduíche no lago Moher,e com os estômago a reclamar,paramos num velho pub,esquecido pelo tempo numa das íngremes encostas,não muito longe da Baía de KillaryHarbour
onde os velhos proprietários,na casa dos 70/80 anos,estavam sozinhos no pequeno estabelecimento.
Perguntamos se nos arranjavam alguma coisa para comer e logo a velha e simpática senhora nos disse que sim e nos preparava uma sopa tradicional e Salmão fumado por ela.
Bom, a sopa era divinal e se não houvesse mais nada estaria-mos já satisfeitos,mas não, a velha senhora regressou com 2 pratos de Salmão fumado genuíno da Baía acompanhado de alguns molhos(a que eu não dei valor)umas ervas secas e um pão fantástico!como muitos sabem,a minha formação é de Cozinha e tenho alguns conhecimentos técnicos que a maior parte das pessoas não tem mas nunca tinha comido ou saboreado nada igual
Regressamos felizes por termos pescado mais um dos grandes destinos de pesca do Oeste Irlandês,termos conhecido um dos mais mediáticos destinos da pesca ao grade Salmão do Atlântico e provado uma iguaria única que provavelmente nunca mais na vida teremos o prazer de provar.
Fotografias © João Dias/Retiradas dos Links apresentados
Este não é um grande lago,tem mais ou menos as dimensões da Lagoa comprida na serra da Estrela e pode também ser pescado embarcado.
O lago está aberto entre 1 de Abril e 12 de Outubro,está concessionado,dispões de 4 embarcações,a licença diária custa 30€ por pescador que se pode obter mesmo junto ao lago numa vivenda.
Esta licença inclui a embarcação das 9 h da manhã até ás 5 da tarde.
A senhora Mc Donnel,que passa as licenças,já na casa dos 80 anos,alertou-nos par a facto de as trutas não estarem activas e que a famosa May-fly ainda não tinha aparecido este ano insistindo mesmo para que nem valeria a pena ir para o Lago,alias a consulta desta senhora é obrigatória sendo a sua opinião determinante para os pescadores que visitam Lago.
Desta vez não recuamos e estávamos determinados a arriscar os 60€,até porque a experiência seria memorável quer as trutas entrassem ou não.
Estávamos justamente a preparar o material junto ao barco quando apareceram 2 sujeitos na casa dos 60 anos.Observavam-nos atentamente à distancia!
Passados longos minutos fomos ter com eles e perguntar se conheciam o lago,deduzimos que fossem pescadores.
De facto eram dois veteranos Alemães da pesca à mosca,inclusive com casa própria na região e grandes conhecedores deste destino de pesca.
Apôs uma breve conversa sobre a região e o estado da pesca e logo foram peremptórios na resposta indo a mesma na sequência daquilo que o guia do lago Corrib e a velha senhora tinham já dito;-não valeria a pena perder tempo porque as trutas estariam inactivas e a probabilidade de alguma captura seria mera sorte.
Bom,depois destes vários relatos,vindos logo de quem vinham,deixava-nos com a moral em baixo mas não haveria retornos,lá fomos tentar a nossa sorte.
Um vento norte,moderado e gelado,baixava ainda mais as nossas esperanças.
A técnica seria a mesma da do dia anterior,ou seja,só terminal em 0,22 montado em tandem com uma afogada e uma May-fly.
Começamos então a jornada focando-nos nas linhas de alimento que o vento ia formando ao longo da água.
Não havia qualquer actividade na superfície.
Assim passamos cerca de 3 horas e praticamente percorremos todo o lago incidindo sobretudo junto a um canavial,mas nenhuma truta foi atacou.
Já na parte final tinha-mos mudado para as ninfas,mas nem assim houve qualquer ataque.
As 5 da tarde tinham chegado rapidamente e como bons cumpridores decidimos dar por terminada este épica jornada ,com grade,é certo, mas felizes por termos pescado mais um dos grandes destinos de Fly-fisching.
Como os dias aqui são longos,sobrava-mos ainda umas horitas do dia para desfrutar o Oeste Irlandês e em especial o Condado de Mayo,sobretudo a bela cidade de Westport.
Sobre esta cidade costeira haveria muito a contar,apesar se só lá passarmos de relance,tal é a beleza paisagística onde ela está plantada,com o Atlântico entrar com uma grande enseada,a Clew Bay,para logo nas nossas costas se erguer montanhas de enormes altitudes.
Sabíamos que alguns famosos rios ficavam relativamente perto pelo que já no regresso a Galway encontramos o Bunowen River.
Nem é preciso dizer algo para parar,sempre que aparece uma linha de água é motivo de paragem obrigatória.
O rio,tal como quase todos da região,apresentava um caudal muito baixo(o que não era normal para a época do ano).O maior problema era saber se era um rio livre,privado ou concessionado.
Como todos os rios e lagos privados ou concessionados estão sempre bem identificados com placas e as regras,este não apresentava nenhuma identificação pelo que estaríamos a pescar dentro da legalidade(depois confirmamos que era livre)
Pescamos cerca de 2 horas e o potencial truteiro deste rio era bastante interessante.
Muitas capturas de trutas pequenas e duas ou três acima dos 20 cm,mas pareceu-nos claramente que as condições não favoreciam em nada a acção de pesca.
Interessante a coloração das trutas
Este é também um rio diferente e de alta montanha,ao contrario daquilo que é normal no centro e sul da Irlanda em que os rios quase não tem pedra,o leito e margens do Bunowen River é composto de pedra e por vezes algumas grandes rochas bem dentro da seu leito.
No final deste memorável dia estaria mais um surpresa.
Estávamos praticamente o dia todo sem comer,apenas uma sanduíche no lago Moher,e com os estômago a reclamar,paramos num velho pub,esquecido pelo tempo numa das íngremes encostas,não muito longe da Baía de KillaryHarbour
onde os velhos proprietários,na casa dos 70/80 anos,estavam sozinhos no pequeno estabelecimento.
Perguntamos se nos arranjavam alguma coisa para comer e logo a velha e simpática senhora nos disse que sim e nos preparava uma sopa tradicional e Salmão fumado por ela.
Bom, a sopa era divinal e se não houvesse mais nada estaria-mos já satisfeitos,mas não, a velha senhora regressou com 2 pratos de Salmão fumado genuíno da Baía acompanhado de alguns molhos(a que eu não dei valor)umas ervas secas e um pão fantástico!como muitos sabem,a minha formação é de Cozinha e tenho alguns conhecimentos técnicos que a maior parte das pessoas não tem mas nunca tinha comido ou saboreado nada igual
Regressamos felizes por termos pescado mais um dos grandes destinos de pesca do Oeste Irlandês,termos conhecido um dos mais mediáticos destinos da pesca ao grade Salmão do Atlântico e provado uma iguaria única que provavelmente nunca mais na vida teremos o prazer de provar.
Fotografias © João Dias/Retiradas dos Links apresentados
sábado, 14 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
Diário da viagem de pesca à Irlanda 2013 IV primeira parte
Para o segundo dia estava reservada uma outra jornada num dos lagos menos conhecidos e com características bem diferentes do Corrib,o Moher Lough já muito próximo da cidade de Westport e do Condado de Mayo.
Já levava-mos o trabalho de casa feito e sabia-mos, pelos estudos efectuados pela entidade gestora da pesca na Irlanda,que este lago mantinha uma boa população de trutas fário.
Confesso que as expectativas já não eram tão elevadas como as do dia anterior até porque as características deste lago eram bem diferentes da do grande Corrib.
Não serão mais de 70/80 km de Oughterard até Carrowkennedv,com a N59 a percorrer uma a paisagem única,onde as montanhas que integram o Connemara Nacional Parque,se erguem até junto da cidade costeira de Clifden seguindo depois para as lendárias Joyces Country,refugio de importantes escritores de nome mundial.
Percorrer estes montanhas leva-nos a um mundo de fantasia e de lendas.É um lugar mágico!tudo se conjuga em harmonia com a natureza,até os poucos habitantes são diferentes dos restantes Irlandeses.Estes são praticamente formados por pastores e pescadores,longe de qualquer tipo de industria,centros comerciais ou qualquer tipo de urbanidade,tudo é paz e sossego!
Consta-se que este foi um dos lugares mais massacrados pela fome que assolou a Irlanda no início do século passado,onde uma grande parte da população acabou por morrer pela doença de batata.
Algumas imagens dos típicos Pubs Irlandeses

fotogarfia© http://egalway.wordpress.com/galeria/connemara/#jp-carousel-272
Logo a seguir aparece um dos lugares mais procurados dos destinos do Salmão do Atlântico, a famosa e mítica Baía de Killay Harbour onde desembocam dois dos mais carismáticos rios de Salmão o Erriff River e o Bundorragha River onde se situa a famosa Delphi Logde Country House que pelo aquilo que sei só os sócios lá pescam e a lista de espera para se obter um lugar neste rio demora anos e é mundial.
Para chegar ao nosso destino teria-mos que percorrer todo o vale do Erriff River isso pode-nos dar uma perspectiva daquilo que são todas as suas Beats desde a foz à nascente.
É óbvio que ao percorrer-mos este paraíso não podíamos perder a oportunidade de tentar pescar uma delas,esquecendo desde logo o destino a que nos propusemos no inicio da jornada.
Regressamos para traz à procura do http://www.aasleaghlodge.ie/rates.htm.na ânsia de obter uma licença diária mesmo que ela fosse ao preço que fosse e comentava-mos que ela poderia ascender acima dos 150€.
Durante a subia do vale e depois descida(à procura da casa)uma coisa nos intrigava;não víamos ninguém a pescar e parecia-nos que o rio detinha um caudal bastante reduzido para albergar Salmões com 4/5 quilos,mas isso nós nem duvidava-mos pois eles existem mesmo neste rio.
Lá encontramos a casa e depois de uma breve conversa com os guardas ficamos a saber que as Beats estavam fechadas precisamente porque o rio estava com um caudal reduzido e apenas as 2 primeiras,junto à baía,estavam abertas mas nesse dia estariam ocupadas,pelo que só nos restava seguir o nosso destino inicial.
Assim ficou gorada a tentativa de pescar este rio,mundialmente famoso pelos seus grandes salmões.
Já levava-mos o trabalho de casa feito e sabia-mos, pelos estudos efectuados pela entidade gestora da pesca na Irlanda,que este lago mantinha uma boa população de trutas fário.
Confesso que as expectativas já não eram tão elevadas como as do dia anterior até porque as características deste lago eram bem diferentes da do grande Corrib.
Não serão mais de 70/80 km de Oughterard até Carrowkennedv,com a N59 a percorrer uma a paisagem única,onde as montanhas que integram o Connemara Nacional Parque,se erguem até junto da cidade costeira de Clifden seguindo depois para as lendárias Joyces Country,refugio de importantes escritores de nome mundial.
Percorrer estes montanhas leva-nos a um mundo de fantasia e de lendas.É um lugar mágico!tudo se conjuga em harmonia com a natureza,até os poucos habitantes são diferentes dos restantes Irlandeses.Estes são praticamente formados por pastores e pescadores,longe de qualquer tipo de industria,centros comerciais ou qualquer tipo de urbanidade,tudo é paz e sossego!
Consta-se que este foi um dos lugares mais massacrados pela fome que assolou a Irlanda no início do século passado,onde uma grande parte da população acabou por morrer pela doença de batata.
Algumas imagens dos típicos Pubs Irlandeses
fotogarfia© http://egalway.wordpress.com/galeria/connemara/#jp-carousel-272
Logo a seguir aparece um dos lugares mais procurados dos destinos do Salmão do Atlântico, a famosa e mítica Baía de Killay Harbour onde desembocam dois dos mais carismáticos rios de Salmão o Erriff River e o Bundorragha River onde se situa a famosa Delphi Logde Country House que pelo aquilo que sei só os sócios lá pescam e a lista de espera para se obter um lugar neste rio demora anos e é mundial.
Para chegar ao nosso destino teria-mos que percorrer todo o vale do Erriff River isso pode-nos dar uma perspectiva daquilo que são todas as suas Beats desde a foz à nascente.
É óbvio que ao percorrer-mos este paraíso não podíamos perder a oportunidade de tentar pescar uma delas,esquecendo desde logo o destino a que nos propusemos no inicio da jornada.
Regressamos para traz à procura do http://www.aasleaghlodge.ie/rates.htm.na ânsia de obter uma licença diária mesmo que ela fosse ao preço que fosse e comentava-mos que ela poderia ascender acima dos 150€.
Durante a subia do vale e depois descida(à procura da casa)uma coisa nos intrigava;não víamos ninguém a pescar e parecia-nos que o rio detinha um caudal bastante reduzido para albergar Salmões com 4/5 quilos,mas isso nós nem duvidava-mos pois eles existem mesmo neste rio.
Lá encontramos a casa e depois de uma breve conversa com os guardas ficamos a saber que as Beats estavam fechadas precisamente porque o rio estava com um caudal reduzido e apenas as 2 primeiras,junto à baía,estavam abertas mas nesse dia estariam ocupadas,pelo que só nos restava seguir o nosso destino inicial.
Assim ficou gorada a tentativa de pescar este rio,mundialmente famoso pelos seus grandes salmões.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O fim anunciado das trutas do Rio Olo
Se por um lado eu aqui já tinha referido de que o património truteiro do bonito Rio Olo não era famoso,agora fica definitivamente comprometido com o enorme incêndio que lavra nas suas íngremes vertentes.
Sei que os produtos utilizados no rescaldo são altamente tóxicos principalmente os lançados pelos aviões que posteriormente escorrem para o leito do rio juntamente com a água lançada pelos bombeiros.
Uma palavra de incentivo e solidariedade aos bravos bombeiros que a esta hora tudo fazem para que não haja danos em casas e bens privados
Sei que os produtos utilizados no rescaldo são altamente tóxicos principalmente os lançados pelos aviões que posteriormente escorrem para o leito do rio juntamente com a água lançada pelos bombeiros.
Uma palavra de incentivo e solidariedade aos bravos bombeiros que a esta hora tudo fazem para que não haja danos em casas e bens privados
domingo, 11 de agosto de 2013
Pelos mares de Cabo Verde II
Já aqui tinha dado conta duma aventura de pesca pelos mares de Cabo Verde.
Como quase todos sabem este arquipélago é um paraíso para quem gosta do Big Game Fisching onde os Atuns Serra,Dourados,Peixe Vela Blue Marlin,etc fazem as delicias de quem procura estes destinos para praticar seu desporto de eleição.
Para mim a experiência desta aventura foi sem duvida inesquecível.
A pesca faz-se com a técnica do corrico com várias canas e amostras que vão desde grandes Rapalas a uma espécie de lula gigante à deriva,tudo isto sempre acompanhado por uma tripulação experiente.
Os primeiros cardumes de Cavalas indicavam e ditavam a nossa sorte,indicando que os grandes predadores estariam por perto.
O Capitão começou então a navegar em circulo e o primeiro ataque não demorou a surgir;um belo Atum crava numa das canas,estava dado assim o mote para um dia memorável.
Mais Cavalas,mais capturas,e cada vez maiores com os grandes Serra a entrarem.
Um dos momentos altos foi a captura dum Dourado com mais de 10 kilos.
É um peixe magnifico e com uma força impressionante,quando cravado não para de dar grandes saltos fora da água e,ora afunda ora foge em todas as direcções,dando uma luta intensa.
A avaliar por aquilo que o capitão disse esta tinha sido uma jornada em grande quer em numero de capturas quer em tamanho de peixes.
Como quase todos sabem este arquipélago é um paraíso para quem gosta do Big Game Fisching onde os Atuns Serra,Dourados,Peixe Vela Blue Marlin,etc fazem as delicias de quem procura estes destinos para praticar seu desporto de eleição.
Para mim a experiência desta aventura foi sem duvida inesquecível.
A pesca faz-se com a técnica do corrico com várias canas e amostras que vão desde grandes Rapalas a uma espécie de lula gigante à deriva,tudo isto sempre acompanhado por uma tripulação experiente.
Os primeiros cardumes de Cavalas indicavam e ditavam a nossa sorte,indicando que os grandes predadores estariam por perto.
O Capitão começou então a navegar em circulo e o primeiro ataque não demorou a surgir;um belo Atum crava numa das canas,estava dado assim o mote para um dia memorável.
Mais Cavalas,mais capturas,e cada vez maiores com os grandes Serra a entrarem.
Um dos momentos altos foi a captura dum Dourado com mais de 10 kilos.
É um peixe magnifico e com uma força impressionante,quando cravado não para de dar grandes saltos fora da água e,ora afunda ora foge em todas as direcções,dando uma luta intensa.
A avaliar por aquilo que o capitão disse esta tinha sido uma jornada em grande quer em numero de capturas quer em tamanho de peixes.
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